As habilitações de plantas frigoríficas brasileiras para vender carnes ao país asiático têm se intensificado desde maio, quando a China derrubou oficialmente o embargo à carne bovina do Brasil
O governo chinês anunciou na sexta-feira (11) a habilitação de 12 novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação de carne de aves e de suínos ao país, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram habilitados nove frigoríficos de aves e três de suínos, localizados nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A ABPA não informou, até o fechamento desta reportagem, a lista com os nomes das plantas habilitadas. As habilitações de plantas frigoríficas brasileiras para vender carnes ao país asiático têm se intensificado desde maio, quando a China derrubou oficialmente o embargo à carne bovina do Brasil. Desde então, o gigante asiático tem sido um dos principais países compradores de carnes brasileiras.
A ABPA informou que as mais recentes aprovações ocorrem após uma missão realizada no país em junho. Em meados de novembro, a entidade já havia anunciado a habilitação de outras duas plantas produtoras de aves e duas de suínos para vendas ao mercado chinês. Com todas essas novas aprovações, o Brasil passa a ter mais de 30 plantas frigoríficas exportadoras de carne de frango e uma dezena de frigoríficos de carne suína habilitados para vender ao mercado chinês, segundo cálculos da CarneTec, com base no saldo informado pela ABPA em novembro. A entidade espera que outras seis plantas de aves e uma de suínos, visitadas em missão realizada no Brasil em 2012, sejam aprovadas pela China “em breve”.
O presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, disse em comunicado que a aprovação das plantas “dá sinais do aumento do peso que o mercado chinês deverá ter para a agroindústria exportadora de aves e suínos no próximo ano”. A entidade informou recentemente que espera que as exportações de carne de frango brasileiras aumentem entre 3% e 5% em 2016, diante da abertura de novos mercados. Para a carne suína, a estimativa é de que as vendas externas subam de 2% a 3% no ano que vem.
Fonte: CarneTec