Campo Grande (MS) – Diante do atual cenário que a pecuária de corte vem enfrentando, de baixa liquidez e dificuldade de comercialização dos animais, o Banco do Brasil, atendendo a demanda do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, anunciou medidas que devem atenuar a situação financeira dos produtores rurais do setor pecuário, nesta terça-feira (27), na sede da Casa Rural.
“O atual panorama econômico exige uma flexibilidade nas negociações. Esta medida permite que o produtor tenha tranquilidade na hora de negociar o seu rebanho e assim, com maior prazo, consiga liquidar seus compromissos com a instituição financeira. Podemos considerar que é um voto de confiança”, afirma o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.
O encontro contou com a presença do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck; do gerente de negócios do Banco do Brasil, André Risseto e do superintendente regional do Banco do Brasil, Gláucio Fernandes.
O anúncio feito pela instituição indica o estudo da contratação de novas operações e/ou eventual necessidade de prorrogação contratos vigentes, mediante solicitação de cada cliente. A finalidade da medida é encontrar a melhor solução para o produtor rural em relação ao provimento e continuidade da assistência creditícia. “O Banco do Brasil conhece e confia no agro de Mato Grosso do Sul, e por isso se dispõe a apoiar produtor neste momento que ele precisa de liquides oportunizando um melhor momento de mercado para ele negociar o seu rebanho”, afirma o superintendente regional, Gláucio Fernandes.
Entre os benefícios, enquadra-se a tradicional linha de Custeio Pecuário MCR e a recém lançada, Custei Pecuário LCA, que possibilita a retenção de bovinos e suínos, com taxas que oscilam entre 9,25% e 11% ao ano.
Esta foi mais uma medida conquistada pela Famasul, em parceria com o setor produtivo, nesta semana. Na última segunda-feira (26), após solicitação de várias entidades, dentre elas a Famasul, o Governo do Estado de MS acatou o pedido de aumento para 15 dias do prazo de recolhimento do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços referente aos produtos vindos de outros Estados. A medida, na avaliação da Famasul, foi recebida com otimismo, podendo beneficiar mais de 30 mil produtores rurais.
Além disso, no dia 21 de julho, a Famasul, Acrissul, MNP – Movimento Nacional dos Produtores e a Associação Sul-mato-grossense Novilho Precoce solicitaram ao Governo medidas para estimular a venda de gado em pé, prontos para abate. “Solicitamos a diminuição da alíquota dos atuais 12% para 7%. Avaliamos que essa queda do imposto pago em transações interestaduais para animais vivos poderá aumentar a competitividade e reduzir os impactos do atual cenário econômico”, destacou o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito. A medida anunciada começa a valer a partir do dia 1º de julho.
“As instituições, como o Governo do Estado e a Famasul, têm clareza do momento em que a pecuária está passando e se mobilizam apresentando medidas determinantes para o setor. O ICMS amplia as possibilidades e a iniciativa por parte do banco estimula maior liquidez e continuidade dos negócios”, finaliza Verruck.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Ellen Albuquerque e Ana Brito
Foto: Famasul