Análise do Rabobank estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal.
O analista Luiz Henrique Mendes publicou na edição da última terça-feira (15) do jornal Valor Econômico, um artigo que aponta que os grãos ganharão cada vez mais força na pecuária brasileira.
O estudo aponta que a pecuária brasileira irá se transformar de maneira gradual nos próximos dez anos, deixando de ser amplamente baseada em pastagens e passando a ampliar o uso de grãos na alimentação do gado bovino. O banco holandês Rabobank, estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal.
Além disso, o artigo ainda explica que o principal diferencial do uso de grãos na alimentação de bovinos é antecipar a idade média de abate e com isso aumentar o peso médio do animal. No Brasil é comum ver bois sendo abatidos com quatro ou mais anos de idade, enquanto nos EUA (país em que já se utilizam os grãos na alimentação de bovinos), os animais vão para abate, com menos de dois anos de idade.
O artigo na íntegra do analista Luiz Henrique Mendes pode ser encontrado na edição da última terça-feira (15) do jornal Valor Econômico.
Com informações do Valor Econômico