Campo Grande (MS) – O secretário adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Ricardo Senna, participou na terça-feira, 2 de junho, de reunião em Brasília da Oficina Macrorregional Centro-Oeste do projeto Rotas de Integração Nacional. O evento, organizado pela Sudeco e Ministério da Integração Nacional, contou com a participação de representantes dos governos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal.
“No relatório que nos foi apresentado pelo Ministério da Integração Nacional foram identificados quatro Arranjos Produtivos Locais (APLs) comuns aos estados da região Centro-Oeste – madeira e móveis, leite, aquicultura e apicultura. Nosso trabalho agora será o de identificar de que forma faremos a integração de Mato Grosso do Sul a esse projeto. Isso não inviabiliza, no entanto, os APLs já identificados ou já fomentados em nosso Estado”, afirmou Ricardo Senna.
Segundo as informações do Ministério da Integração Nacional, o objetivo do projeto Rotas de Integração é promover a inclusão produtiva e a integração econômica das regiões menos desenvolvidas do país aos mercados nacionais e internacionais de produção, consumo e investimento. Durante a apresentação em Brasília, o coordenador-geral de programas sub-regionais da pasta, Marcos Carvalho, afirmou que o projeto Rotas é uma metodologia de trabalho participativo e os resultados são obtidos com parcerias.
“Por meio do projeto vamos construir redes de APLs macrorregionais com o objetivo de sinalizar setores promissores na região”, destacou. Segundo Carvalho, a iniciativa é norteada por quatro objetivos: a convergência (diminuição das desigualdades); competitividade regional e geração de emprego e renda; agregação de valor e diversificação econômica; construção de uma rede de cidades policêntricas.
Parceria
A Rede de Pesquisa em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (Redesist), entidade parceira do projeto Rotas de Integração, desenvolve propostas de focos de atuação de redes nas macrorregiões brasileiras. “O Rotas significa dar um salto de qualidade no trabalho que já vem sendo executado a partir do conceito de APLs. Articulamos em rede arranjos existentes em setores estratégicos e, então, termos uma estratégia macrorregional”, observou o consultor da Redesist, Sérgio Castro.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Sudeco