O plantio realizado ano passado nas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul já está rendendo frutos. Os moradores já estão colhendo alguns dos produtos semeados, como melancias e abóboras. Na aldeia Lalima, em Miranda, por exemplo, os moradores começaram o ano colhendo frutos da semeadura feita há menos de um ano. Durante esse tempo, os técnicos da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) prestaram assistência técnica e toda orientação necessária para garantir os bons resultados na lavoura.
A Agraer entregou 14.996 toneladas de calcário às comunidades indígenas de janeiro a dezembro, que totalizaram R$ 5.382.344,34. Recursos oriundos do Proacim (Programa de Assistência às Comunidades Indígenas) e do Profertiliza (Programa de Acesso a Fertilizantes e Corretivos do Solo). O Proacim possibilitou a distribuição de 15 mil toneladas de sementes, enquanto o Profertiliza fez a distribuição de 50 mil toneladas de calcário em assentamentos, aldeias e comunidades indígenas. “Esses programas foram muito importante para nós. Eles vieram em boa hora e somos muito agradecidos por isso. Esperamos que essa ajuda sempre exista para incentivar a nossa produção”, diz a liderança indígena Eli Souza.
O insumo é fundamental na correção do solo para elevar a produtividade. Ele reduz a acidez do solo, estimula o crescimento das raízes, aumenta a disponibilidade de fósforo e reduz os níveis de alumínio e manganês, que são tóxicos para as plantas.
Esse fertilizante foi empregado no plantio das 122.152 toneladas de sementes entregues às aldeias. Desse total, 80 mil toneladas são de milho tipo AL Bandeirantes, 16 mil de milho cativerde, 26 mil de feijão e os 152 mil restantes de hortaliças e frutas diversas, como abóboras, melancia, maxixe, entre outros.
De nada adiantaria esse apoio sem os equipamentos corretos para manejar e preparar o solo. Por isso, foram gastos R$ 2.123.090,00 no conserto de tratores e na compra de combustível para que os indígenas pudessem operá-los.
Texto: Ricardo Campos Jr. – Assessoria de Comunicação Social da Agraer
Foto: Néia Maceno – Assessoria de Comunicação Social da Agraer