A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) realizou no município de Ribas do Rio Pardo, no assentamento Nossa Senhora das Graças, a palestra “Cultura da batata-doce e da mandioca de mesa”, ministrada pela engenheira agrônoma e pesquisadora da Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação) da Agraer, Mariana Zatarim.
A palestra contou com a participação de cercas de 20 famílias agrícolas. O objetivo foi apresentar aos participantes orientações de cultivo e técnicas de combate a doenças e pragas. Tudo para garantir qualidade na produção e, consequentemente, uma boa renda aos produtores que comercializarão alimentos de qualidade ao mercado consumidor.
Antes de iniciar o assunto à pesquisadora sugeriu visitar algumas propriedades para conhecer a realidade de como as culturas estavam sendo desenvolvidas. “Essa iniciativa foi de grande importância, porque permitiu detectar os pontos de estrangulamentos, até então, desconhecidos pelos produtores e de grande valia para o desenvolvimento sadio da cultura da batata-doce e mandioca”, explicou Zatarim.
A aplicação do conteúdo ainda contou com a participação da zootecnista da Agraer de Campo Grande, Jovelina Maria de Oliveira, e dos técnicos Luiz Roberto dos Santos, Jari de Almeida e Antônio Marcos Júnior da Agência de Ribas do Rio Pardo.
Preparo do solo, espaçamento, época de plantio, tamanho da rama-semente, variedades (no caso de batata-doce as de polpas coloridas e seus benefícios para a saúde humana em função das propriedades nutricionais), época de colheita e comercialização foram alguns dos muitos pontos apresentados. “Outro ponto muito esclarecedor foi o da importância da rama-semente sadia e a eliminação dos restos da cultura anterior para evitar a proliferação da broca da raiz (Euscepes postfasciatus), considerada a mais importante praga da cultura da batata-doce e seu controle”, lembrou.
“Na oportunidade, também, foi abordado sobre o substrato de folhas e ponteiros de mandioca para produção de mudas, desenvolvido pela equipe de pesquisadores da Agraer
com a coordenação da pesquisadora Liliane Kobayashi”, frisou Mariana Zatarim.
Ao final do evento, foram distribuídas mudas de batata-doce, de cará da terra, de taro (inhame), de araruta e de açafrão produzidas na área do Projeto de Agroecologia no Cepaer.
Aline Lira, da Assessoria de Comunicação da Agraer.