Ao longo de 2016 houve redução no consumo interno de carnes, como consequência da crise econômica no país, sendo que apenas a carne suína registrou forte aumento nas exportações.
Os abates de suínos entre julho e setembro somaram 10,57 milhões de cabeças, 1,1% superior ao registrado no trimestre anterior e 3,8% acima do mesmo período do ano passado. Esses abates foram equivalentes a 934,3 mil toneladas de carcaças.
Dezessete das 25 unidades federativas brasileiras consideradas na pesquisa do IBGE elevaram os abates, com destaque para São Paulo, com adicionais 83,78 mil cabeças abatidas, Mato Grosso, que acrescentou 83,19 mil cabeças, e Minas Gerais, com mais 71,4 mil cabeças além do contabilizado no mesmo trimestre de 2015.
No segmento de bovinos, os abates caíram 3,5% em relação ao mesmo período de 2015, para 7,32 milhões de cabeças, equivalentes a 1,827 milhão de toneladas de carcaças. No segundo trimestre deste ano, os abates de bovinos somaram 1,873 milhão de toneladas de carcaças.
Minas Gerais foi o estado que mais registrou redução nos abates de bovinos, na comparação anual, uma queda de 94,45 mil cabeças. São Paulo (-60,80 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (-53,90 mil cabeças) também estão entre as 18 unidades federativas que reduziram os abates de bovinos no terceiro trimestre.
Já os abates de frango somaram 1,47 bilhão de cabeças no terceiro trimestre, queda de 2,1% na comparação com mesmo período do ano passado e de 1,5% ante o segundo trimestre. O peso total das carcaças de frango abatidas de julho a setembro foi de 3,341 milhões de toneladas.
Dezenove de 25 unidades federativas produtoras reduziram os abates de frango, sendo que as principais quedas foram registradas em Goiás (-6,21 milhões de cabeças), Santa Catarina (-6,05 milhões de cabeças) e São Paulo (-4,38 milhões de cabeças).
Carnetec Por Anna Flávia Rochas