Campo Grande (MS) – Estão abertas as inscrições para as primeiras turmas do Programa Primeira Empresa, desenvolvida pela AJE (Associação dos Jovens Empreendedores de Mato Grosso do Sul) com apoio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Em Campo Grande há vagas para turmas em maio, julho e agosto, no período noturno, diurno ou integral. Em Corumbá são quatro turmas, sendo duas começando em junho e duas em agosto. Em Dourados haverá aulas em maio e agosto, assim como em Três Lagoas.
O programa lançado em março quer ensinar os jovens de Mato Grosso do Sul a empreender, com acompanhamento completo do processo, desde a iniciação nos negócios, a identificação do perfil empreendedor até os dois primeiros anos da empresa.
A execução do projeto foi possível com o apoio da Semagro, que destinou recursos oriundos do Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados (Funles) para a iniciativa, por entender a importância do fomento das pequenas empresas para o desenvolvimento da economia estadual.
As inscrições podem ser feitas on-line até o dia 19 de abril pelo site oficia (http://www.primeiraempresams.com.br). Duas semanas após encerradas as inscrições, começam as aulas do Curso de Iniciação ao Empreendedorismo, com três dias de duração e 4 horas de aula ao dia.
Ao total, essa etapa pretende envolver 500 pessoas, sem restrição de idade (basta ter mais de 18 anos e ser residente em Mato Grosso do Sul), que queiram abrir a primeira empresa, sair da informalidade ou já tenham firma aberta a menos de dois anos.
O Funles
O Projeto Programa Primeira Empresa é um dos nove projetos financiados pelo Funles nesse primeiro edital desde a criação do fundo, há 11 anos. O Fundo patrocina projetos em cinco eixos de investimentos: Meio Ambiente; Consumidor, a Ordem Econômica e a Livre Concorrência; Aos Direitos de Grupos Raciais, Étnicos ou Religiosos; Bens e Direitos de Valor Artístico, Histórico, Estético, Turístico e Paisagístico; Patrimônio Público e Social e Outros Interesses Difusos.
As receitas que compõem o Fundo são provenientes de indenizações decorrentes de condenações judiciais por danos causados a bens e direitos, multas judiciárias, indenizações e compensações previstas em acordos coletivos, inclusive termo de ajustamento de conduta, bem como multas por descumprimento desses acordos. O Fundo também pode receber contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.