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Escamas de peixes indicam poluição de riachos, diz pesquisa da Universidade Estadual de MS

  • 08 set 2015
  • Categorias:Geral
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Campo Grande (MS) – Uma pesquisa do doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) encontrou mais um aliado para medir a poluição de riachos: as escamas dos peixes. O método analisa as mudanças químicas das escamas em relação ao habitat do peixe.

A estudante do Programa, Cristiane Ávila Santana, orientada pelo professor Sandro Marcio Lima, escolheu como objeto de estudo um peixe muito presente nos córregos de Dourados: o lambari. “Por ser um peixe muito comum, ele é uma espécie bioindicadora, porque existe em vários lugares e tem o desenvolvimento rápido. Estes peixes indicam como está o ambiente, se o local em que vive está poluído, que tipo de alimento estão consumindo, entre outras questões”, explicou Cristiane.

Para a pesquisa, foram coletados peixes de três riachos de Dourados, pertencentes a Bacia do Rio Ivinhema: Água Boa, Curral de Arame e Laranja Doce.

“O Água Boa é bem poluído por ter sua nascente dentro da área urbana, ele recebe muita poluição de resíduos humanos. O Laranja Doce é considerado moderado, porque ele não tem a nascente na área urbana, mas ele tem uma parte que passa, então ele acaba recendo esta influência também. Já o Curral de Arame é considerado íntegro, porque tem a nascente fora e não tem nenhuma parte do seu curso que passa pela área urbana”, explica a doutoranda.

Com auxílio de um equipamento, que possibilitou a análise das escamas com o uso de radiação infravermelha, a análise confirmou que a composição química da escama é influenciada pelo tipo de ambiente em que o peixe está inserido.

A pesquisa ainda não tem parceria com órgãos de meio ambiente, mas segundo a pesquisadora, o método pode ser utilizado facilmente em outras análises. O próximo passo agora é analisar escamas de peixes comerciais (tilápia, pacu, tambaqui), para ver se as escamas destes peixes podem ser utilizadas na pesquisa ambiental, para descobrir a poluição de rios. Existe também a possibilidade de dois elementos que existem nas escamas – o colágeno e o hidróxido de apatita – poderem ser usados nas áreas de cosmética, farmacêutica e médica, por exemplo, o que poderia baratear produtos destas áreas.

Produzido pelo Projeto Mídia e Ciência UEMS (Fundect).
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