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Agraer tem recurso em caixa para compra de outros 123 equipamentos agrícolas, anuncia dirigente

  • 05 dez 2016
  • Categorias:Geral
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Campo Grande (MS) – “Através do sistema de compra do governo do Estado e boa gerência da Agraer nos recursos liberados, conseguimos um saldo excedente de R$ 544 mil. Com esse dinheiro vamos comprar mais 26 resfriadores e 97 ordenhadeiras que atenderão outras famílias agrícolas”, anunciou o diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini, durante a solenidade de entrega de 159 equipamentos a associações de pequenos produtores e prefeituras nesta segunda-feira (5).

Com meio milhão de reais sobrando em caixa, recurso que é fruto dos juros do capital, os R$ 454 mil liberados por meio dos dois convênios de 2011, a Agraer vai conseguir atingir um número ainda maior de agricultores familiares.

012Nesta primeira remessa de entrega, a Agraer conseguiu repassar a classe rural cerca de R$ 220 mil em ordenhadeiras. Recurso viabilizado via Caixa Econômica Federal, MDA e governo do Estado que possibilitou a compra de 131 unidades. Já para os resfriadores foram R$ 454 mil investidos. Dinheiro esse que foi repassado via Sudeco e Agraer.

A cerimônia de entrega foi realizada no pátio da Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer). Só com o valor bruto dos dois convênios já foi possível a compra de 159 equipamentos, 131 ordenhadeiras e 28 resfriadores. Aparelhos que trarão mais qualidade, higiene e, consequentemente, mais renda as famílias rurais.

dsc_0284“A entrega de equipamentos permite ao pequeno produtor ser mais competitivo. Com os resfriadores, nas associações, muitas das vezes você não precisa, todos os dias, liberar o leite. Você se torna mais competitivo, porque pode armazenar na condição ideal e, na maioria das vezes, será remunerado por isso, com um preço mais competitivo”, avaliou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, durante o evento.

Em seu pronunciamento, Azambuja ainda avaliou outros importantes pontos quanto à valorização do pequeno produtor no setor leiteiro. “Disponibilizar ordenhadeiras para melhorar a qualidade da captação do leite é fundamental. A qualidade do leite é necessária para o sucesso da indústria. Quanto melhor a qualidade do leite entregue na indústria, mais competitivo o pequeno produtor será”, afirmou.

Pelo cumprimento de suas funções, o desempenho da direção da Agraer também foi lembrado pelo chefe de Estado. “Resgatar um convênio que é de 2011 é muito importante. Houve um resgate do que estava quase perdido e conseguiu, ainda, além da entrega, fazer a multiplicação. E, hoje, os governos têm que entender que têm que fazer as multiplicações também. 040É fazer mais com menos. Comprar melhor, negociar melhor, para poder fazer as entregas. Aqui, nós vamos praticamente dobrar o número de equipamentos. Está é a segunda entrega que fazemos, e com os juros do capital será possível  uma nova compra, ou seja, vamos dobrar o número de equipamentos”, destacou.

Repasse que é bem recebido por aqueles que estão, diariamente, no curral. “No meu caso que recebi uma ordenhadeira, vai facilitar e trazer mais higiene durante o trabalho. Tenho 40 vacas e 20 estão em lactação. Então, se pensar em todos esses animais, a gente pensa que será mais rápido o trabalho e menos estresse aos animais”, afirmou José Francisco de Oliveira, produtor do assentamento Santa Teresinha, município de Sidrolândia.

Mais investimentos

E do que depender da Agraer o fortalecimento da agricultura familiar não se limitará nestes equipamentos. Muitas outras ações estão sendo avaliadas e postas em prática pela equipe da Agência, conforme declaração dada, no evento, pelo diretor-presidente da Agência, Enelvo Felini. “A demanda na agricultura familiar é muito maior do que entregamos hoje. Temos 6 mil sacos de milho para ser entregues a  produtores tradicionais e assentados, ou seja, serão 18 mil quilos de insumos repassados. Uma parceria nossa com o Incra e o DFDA”.

Na linha de pesquisa, a Agraer também vem investindo firme em busca de inovações e valorização da equipe de pesquisadores. “A Cepaer está em reforma e, amanhã [6 de dezembro] nós entregaremos ao secretário de Obras Marcelo Miglioli todo o plano de trabalho para licitar uma obra. São R$ 620 mil, em conta, que serão aplicados. Também estamos dando andamento a uma  unidade referencial de leite. Já estamos com R$ 1,4 milhão  em caixa. Vamos começar a obra em poucos dias. É uma  obra orçada em R$ 2,4 milhões. Uma unidade que servirá como modelo para o produtor que deseja melhorar a sua produção”, disse.

Os incentivos as comunidades indígenas também não foi esquecido pelo dirigente da Agraer.  “Vamos fazer a licitação do Proacin na próxima sexta-feira, 9 de dezembro, e em janeiro, o governador já poderá fazer o repasse de insumos. Ao todo serão 69.200  mil de óleo diesel, 485 sacas de arroz, 578 de feijão e 1.090 de milho para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul”.

“Também estamos aplicando recursos na irrigação de pastagem. Pretendemos colocar a irrigação em mais de 230 propriedades para aumentar a nossa produção de leite”, garantiu.

Já no setor de hortifrúti, a “menina dos olhos” da Agraer, no momento, é a Ceasa de Dourados. “A licitação não deve chegar a R$ 5 milhões. A Agraer fez uma economia, apertou um pouco  e, agora, queremos fazer o lançamento da pedra fundamental em dezembro. Uma forma de contar com a participação da atual prefeitura de Dourados que tanto nos ajudou com o projeto, inclusive, com a doação do terreno de 5 hectares”.

“É de suma importância que a licitação inicie. A gente quer levantar a Ceasa de Dourados ainda no primeiro semestre de 2017. Sabemos que há 14 anos houve reuniões com propósito semelhante. Mas, só agora com a determinação do governador do Estado e com o empenho da Sepaf e Agraer é que o projeto está sendo de fato colocado em prática”.

006Outro eixo que ganhou mais espaço na Agraer é a produção agrícola nas comunidades quilombolas. “Estamos com um projeto semelhante ao Proacin. Vamos atender as 23 comunidades com óleo diesel e sementes de milho e feijão. Ainda esta semana o projeto chegará à mesa do governador”, afirmou Felini.

A erva-mate é outro assunto que passa a ter notoriedade já no começo de 2017. “Já está na conta da Agraer R$ 2,7 milhões. Dinheiro que veio de Brasília através do senador Moka e contrapartida do governador Reinaldo Azambuja. Vamos atingir toda a fronteira do Mato Grosso do Sul. É quase lamentável, mas, 90% da erva do nosso tereré vem de fora, importadas de estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, detalhou Felini.

“Temos, hoje, apenas 350 hectares de erva-mate no Estado. Precisamos chegar a 2 mil hectares para que a possamos atingir a produção de consumo que temos hoje. Na Cepaer, estamos com 250 plantas para que seja estudado o seu desenvolvimento da espécie”.

Por fim, o diretor-presidente da Agraer falou também do acesso a terra. “Se em 2014, o governo do Estado atingiu 57 famílias pelo Crédito Fundiário. Entre 2015 e 2016, o atual governo já atendeu 785 famílias pelo mesmo programa. O governo vem trabalhando arduamente para atender as famílias com vocação em trabalhar e produzir na terra. Em breve, vamos entregar outros 40 lotes no município de Rochedo”.

E a prestação de contas da Agraer, neste final de ano, promete ser positiva à população rural. “Entre o que entregamos hoje [5 de dezembro] e as patrulhas mecanizadas que estaremos licitando, no dia 19 de dezembro, o governo do Estado vai entregar, provavelmente, mais de 400 itens para a agricultura familiar. Isto é algo extraordinário em termos de quantidade, valor e importância às famílias”, concluiu Felini.

Texto: Aline Lira

Fotos: Kelly Ventorim

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