Mato Grosso do Sul registrou uma taxa de desocupação de 4,0% no 1º trimestre de 2025. É o que mostra o último relatório da PNAD Contínua Trimestral divulgada pelo IBGE. O resultado representa uma redução de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024, quando o índice era de 5,0%, consolidando-se como o menor percentual já registrado pelo estado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica.
Apesar do leve aumento frente ao quarto trimestre de 2024 (3,7%), o desempenho do estado ainda é um dos melhores do país: Mato Grosso do Sul ocupa a sexta posição no ranking nacional das menores taxas de desocupação, atrás apenas de Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso, Espírito Santo e Paraná. No recorte das capitais, Campo Grande aparece com 4,1% de desocupação, garantindo o quinto melhor índice entre todas as capitais brasileiras.
Outros indicadores importantes também foram destacados na análise. A renda média real mensal do trabalhador sul-mato-grossense atingiu R$ 3.891,00 — aumento de 9,11% em comparação com o último trimestre de 2024, e de 3,70% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de informalidade caiu para 30,5%, mantendo a tendência de formalização do mercado de trabalho no estado, enquanto a taxa de contribuição à previdência cresceu e atingiu 72,1%, refletindo o fortalecimento do vínculo empregatício formal.
Apesar da queda na taxa de participação na força de trabalho (63,4%) e no nível de ocupação (60,9%), os dados demonstram solidez e resiliência do mercado de trabalho sul-mato-grossense. “O recuo da desocupação e a elevação dos rendimentos mostram que as políticas de desenvolvimento do Governo do Estado, com a atração de novas indústrias e o fomento a novas cadeias produtiva segue dando resultados positivos na geração de emprego e renda”, avaliou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Confira no link a análise da Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc e pela Gerência do Observatório do Trabalho de MS, com base nos microdados do IBGE.
Marcelo Armôa, Semadesc