Obras da Neomille em Maracaju avançam e usina de etanol de milho entra em operação até o final de 2023

Categoria: ENERGIA RENOVÁVEL, ESTADO CARBONO NEUTRO, SUSTENTABILIDADE | Publicado: quarta-feira, fevereiro 8, 2023 as 11:10 | Voltar

As obras da Neomille, usina de etanol de milho em construção no município de Maracaju, avançam conforme o cronograma apresentado ao Governo do Estado e a nova planta industrial, com investimento de R$ 1 bilhão, será inaugurada e entra em operação até o fim deste ano de 2023. A informação foi dada na manhã de terça-feira (8) ao secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação pelo diretor de Novos Negócios e Planejamento Estratégico do Grupo CerradinhoBio, Renato Henrique Pretti.

A usina está sendo instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares, em Maracaju. A meta de processamento anual é de 1,2 milhão de toneladas de milho ao final de todo o processo de implantação da usina, com a produção de 510 mil metros cúbicos/ano de etanol, além de subprodutos como o DDG, ou farelo de milho (310 mil toneladas/ano), gerar 100 Gigawatts de energia e produzir óleo de milho (22 mil metros cúbicos/ano).

O secretário Jaime Verruck, o secretário executivo de Qualificação Profissional e Trabalho, Bruno Bastos e o diretor Renato Henrique Pretti, do Grupo CerradinhoBio

A nova indústria em Maracaju vai gerar 150 empregos diretos e cerca de 500 indiretos com os serviços terceirizados. No período de obras, devem ser gerados 2 mil empregos na construção civil. “As obras avançam conforme o cronograma. A indústria começa a receber milho a partir de julho e, até o fim de 2023, será inaugurada e inicia suas operações. Conforme o termo de acordo firmado entre o Governo de Mato Grosso do Sul e a Neomille, a administração pública estadual ainda vai realizar a obra do trevo de acesso até a indústria, com recursos do PRODESENVOLVE, administrado pela Semadesc”, informou o secretário Jaime Verruck.

A Neomille é um empreendimento da CerradinhoBio, maior complexo produtor de bioenergia da América Latina, com unidades industriais em Chapadão do Céu (GO). “O etanol de milho agrega valor ao grão e proporciona maior rendimento ao produtor. Hoje, Mato Grosso do Sul ainda exporta milho para outros países e outros Estados. A ideia é que ampliemos a demanda interna da nossa safra do grão e que tenhamos novos subprodutos para outras cadeias produtivas”, comenta o secretário.

De acordo com o titular da Semadesc, “a cada 1 tonelada de milho será produzido cerca de 420 litros de etanol (o mesmo vendido nos postos de combustíveis). Além disso, teremos como subproduto o DDG, que é o farelo de milho, de alto valor proteico e deverá ser utilizado na criação de bovinos em confinamento e também na produção de ração para suínos e aves”.

O empreendimento da CerradinhoBio, chamado Projeto Greenfield, segue padrões internacionais de sustentabilidade e deve zerar suas emissões de carbono. “Ele está alinhado com o MS Carbono Neutro e foi concebido para provocar o menor impacto ambiental possível”, finaliza Jaime Verruck.

Publicado por: Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semagro

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