No encontro técnico do leite, principais lideranças pedem maior celeridade nas discussões sobre redução do imposto, tema que surge como solução para a crise vivida pelo setor
Campo Grande (MS) – O setor leiteiro de Mato Grosso do Sul tem no Encontro Técnico do Leite um dos momentos mais importantes para além das discussões das demandas terem o seu momento de reivindicação as instituições, principalmente os Governos.
Na oportunidade em que é realizada em Campo Grande, a 20ª edição do encontro, e todas as atenções estão voltadas a situação difícil por que atravessa o setor, somada a crise politica, produzir com gestão eficiente, agregar valor à matéria prima, estimulando o lucro da propriedade, não é uma tarefa fácil em Mato Grosso do Sul.
A afirmação é do diretor do Sindicato Rural de Campo Grande e vice-presidente do Conselho Paritário entre Produtores e Indústrias de Leite de Mato Grosso do Sul (Conseleite), Wilson Igi, leva em consideração os custos da pecuária leiteira e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que a 10,2%, somado ao frete, dificultam a saída da produção excedente, para outros estados, gerando a desvalorização, pelo volume da oferta aos laticínios.
Sobre essa dificuldade, dando eco as afirmações de Wilson que resulta das discussões com os representantes de instituições privadas e públicas ligadas ao setor, o Presidente do Sindicato Rural, Ruy Fachini foi escolhido o interlocutor para dar encaminhamento à solicitação de redução do imposto, e o fez durante a abertura do encontro, nesta manhã, voltando-se ao Secretário adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna, que no ato representou o Governador Reinaldo Azambuja.
Segundo Fachini, a sugestão a redução do imposto cobrado sobre o leite a granel que hoje é de 10,2% e dos produtos industrializados que e de 6%, e que um tema que já permeia as discussões entre Governo, setor produtivo e indústria, possa ser equiparado com o que é cobrado em outros Estados.
Conhecedor do nível em que estão elevados os debates com relação ao ICMS entre o setor e o Estado, Ricardo Senna, comprometeu-se em interferir positivamente para que sejam aceleradas as tratativas, considerando a importância do setor.
Senna lembrou ainda a importância de que sejam mantidas as discussões em torno da busca de outras soluções para o setor sem deixar que a credibilidade das instituições seja minada, num momento de crise politica como o que o País atravessa, e o quanto as politicas de incentivo aplicadas por esse Governo são valorosas para o desenvolvimento do Estado. “Defendemos a postura já diferenciado e a altura do seu valor dentro da nossa economia”. Finalizou.
SERVIÇO
Confira a programação para esta tarde:
13h00: Momento Empresarial
13h30: Recria de Novilhas: Custo ou Investimento? Com Marcelo Souza – Tortuga|DSM
14h30: Milk Break
15h00: “Comida de vaca é pasto” Com Leovegildo Lopes de Matos – PhD em Nutrição de Ruminantes.
17h00: Debate
Kelly Ventorim, Semagro