Campo Grande (MS) – Na manhã desta segunda-feira (06) os colaboradores da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e Agencia de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), receberam a Subsecretaria de Politicas Publicas para Mulheres, Luciana Azambuja Rocca, para falar sobre enfrentamento da violência domestica contra a mulher. A abertura do encontro contou com a presença do Secretario da Sepaf, Fernando Lamas, e do diretor-presidente da Agrare, Enelvo Felini.
Segundo Luciana, esse trabalho que vem sendo desenvolvido pela primeira dama Fátima Azambuja, e a vice Governadora Rose Modesto, desde o inicio do mês de março, tem o intuito de levar as colaboradoras das diversas secretarias e autarquias do Governo informações sobre as ações de enfrentamento, prevenção, proteção e repressão a violência contra a mulher, bem como detalhar que tem sido feito na busca pela diminuição das desigualdades de gênero.
Antes do inicio da palestra Luciana comentou ainda que, nos próximos meses deve concretizar uma parceira com a Sepaf, e em outras diversas secretarias, a fim de desenvolver um trabalho voltado para a discussão das políticas públicas do setor. Luciana falou da forma como a secretaria comandada por Rose está integrada com os vários setores que tratam desse tema, neste novo governo e a importância do novo formato no resultado final, no atendimento que é oferecido a mulher através dos órgãos de Estado hoje.
O diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, comentou sobre a importância da valorização da mulher principalmente dentro do mercado de trabalho, onde destacou que elas figuram em menor numero quando se fala em corrupção e da forma como sempre trabalhou prestigiando-as por serem dedicadas e um tanto mais responsáveis, se comparadas aos homens. “As mulheres vem usando bem o seu espaço, com dignidade e com vontade de fazer sempre o melhor”, completou.
O Secretário Fernando Lamas, disse que tem o maior interesse em aprofundar as discussões sobre o tema por que a secretaria tem duas agencias vinculadas que trabalham diretamente no campo com o produtor, com a produtora e muitas vezes as discriminações contribuem para que não se tenha o nível de desenvolvimento e progresso que se poderia ter.
“A sociedade brasileira passa por profundas transformações, sob os mais variados aspectos, e essa questão dos direitos humanos, direito da mulher, sendo tratado de forma diferente de alguns anos pra cá, faz com que todos nós tenhamos que buscar conhecimento e habilidades para enfrentar este assunto. As discriminações e abusos ocorrem no meio urbano e no meio rural, indifere da classe social e ainda em 2015 é assustador o numero de assaltos, mortes, estupros, não deixando qualquer duvida de que independente da função que ocupamos, enquanto agentes públicos, todos temos responsabilidade na discussão e busca de soluções”. finalizou.