Campo Grande (MS) – A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) participou de painéis de discussões sobre educação profissionalizante segmentada durante o seminário “Educação Profissional Articulada ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul”.
Representante do Itaú/BBA, Ana Amélia Inoue, afirmou que Mato Grosso do Sul é pioneiro na oferta de curso técnicos de um turno e se destaca por isso. “O desenvolvimento deve estar colado na educação e não tenho dúvidas de que o Estado vai mostrar os rumos do país”, disse durante sua fala.
O secretário Jaime Verruck mediou o primeiro painel, que apresentou programas e resultados voltados para a educação profissionalizante, como o MEDIOTEC (Ministério da Educação), SUPERTEC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e o Plano Progredir (Ministério do Desenvolvimento Social). Juntos, os programas querem criar um novo modelo de educação voltada para inserir os jovens no mercado de trabalho por meio dos cursos técnicos.
O secretário destacou a necessidade de inserir as demandas das médio e pequenas empresas dentro do Supertec, que atualmente é mais voltado para as grandes empresas, além de trabalhar o desenvolvimento da questão socioemocional. “Os avanços dentro da proposta de formação profissional articulada, são um grande caminho, mas precisamos rediscutir o modelo dentro de uma nova realidade”.
Já o secretário-adjunto, Ricardo Senna, mediou sobre o panorama profissional nas Redes e as necessidades de qualificação, do qual participaram o IFMS (Instituto Federal de MS), a Funsat (Fundação de Trabalho de MS), a Secretaria de Educação e a CNI (Conferência Nacional da Indústria).
Ricardo destacou que nos últimos anos o Governo do Estado tem dado possibilidades para o aumento da competitividade e produtividade dos empresários instalados em Mato Grosso do Sul, o que tem resultado em geração de emprego e renda com uso cada vez mais empenhado da tecnologia.
“Quanto mais tecnologia é aplicada no setor produtivo, maior é a necessidade de mão de obra qualificada e específica. Por isso precisamos saber quais as tendências de mercado e como podemos no antecipar as necessidades, preparando a educação”.
O Superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, finalizou o seminário com a participação em um painel com o setor produtivo sobre suas demandas para a educação.