O município de Juti sediou de 1º a 3 de agosto a 18ª edição da Feira de Sementes Nativas e Crioulas, evento que valoriza a agricultura familiar, os saberes tradicionais e as práticas agroecológicas. A programação reuniu agricultores, povos indígenas, quilombolas, estudantes, técnicos e pesquisadores em um espaço dedicado à troca de experiências, conhecimentos e sementes.
Representando o Governo do Estado, o secretário-executivo de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Humberto de Mello Pereira, participou da abertura na sexta-feira (1º) e destacou o papel estratégico da feira na preservação cultural e no fortalecimento da agrobiodiversidade.
“O apoio do Governo do Estado a iniciativas como esta reafirma nosso compromisso com a valorização das sementes crioulas, das tecnologias populares e das comunidades que mantêm viva essa riqueza. A troca de sementes tradicionais fortalece a soberania alimentar e a sustentabilidade das nossas comunidades”, afirmou Humberto.
A solenidade contou com a presença de autoridades como o prefeito de Juti, Gilson Marcos da Cruz; o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha; o representante da Embrapa Pantanal, Alberto Feinden; o reitor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), professor Jones Dari Goettert; e o presidente da Associação de Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms), Olácio Mamoru Komori.
As sementes crioulas, também chamadas de sementes de cultivar local ou tradicional, são conservadas e manejadas por agricultores familiares e povos tradicionais, que adaptam suas práticas às condições locais ao longo do tempo, contribuindo para a segurança alimentar, a diversidade genética e a preservação de saberes ancestrais.
Com informações e fotos de Dionedson Terena