O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) participou nesta segunda-feira (23) da abertura do Congresso Florestal MS, com a palestra “Perspectivas para o Setor Florestal em Mato Grosso do Sul – Plano Estadual de Florestas”.
O evento é organizado pela Malinovski e promovido pela Reflore MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) com o apoio do Governo do Estado e reúne as principais empresas, indústrias e marcas florestais de Mato Grosso do Sul, além de autoridades e pesquisadores para debates sobre o tema.
O titular da Semagro destacou o impacto positivo da indústria de celulose nos indicadores econômicos, além do papel do Governo do Estado, em parceria com a Fiems, na qualificação da mão de obra para atender setor. “Os números são os melhores da história. E a base florestal tem um papel fundamental nisso. A indústria avança e temos muito mais a fazer e ampliar”, destacou.
De acordo com Jaime Verruck, o setor florestal tem um papel fundamental para auxiliar Mato Grosso do Sul a atingir a meta de se tornar um Estado Carbono Neutro até 2030. “Lançamos um edital com R$ 8 milhões em recursos para pesquisas que façam o inventário de carbono no Estado. A cada resultado preliminar já temos indicações de que o Estado já é Carbono Neutro. As pesquisas vão provar isso e o setor florestal já desempenha um papel fundamental com práticas de ESG”, afirmou.
Em sua palestra, o secretário adiantou alguns pontos do Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul, que será apresentado e lançado oficialmente na terça-feira (24), na abertura do Show Florestal, também em Três Lagoas, com a presença do governador Reinaldo Azambuja.
“Temos hoje a necessidade de ampliação de base florestal para consolidar a estrutura de madeira para a produção de celulose e papel. Precisamos de, no mínimo 500 mil hectares de eucalipto. Por essa e outras razões, atendendo à uma demanda da Câmara Setorial de Florestas, foi feita a revisão do plano. Temos preocupação com a produtividade, com o controle de pragas, com investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Nossa intenção é dar ao eucalipto o mesmo status da soja, em termos de informação, pesquisa e produtividade”, adiantou.