O congresso vai tratar ainda de temas como sustentabilidade, biotecnologia e novas ferramentas de gestão
Aumentar a produtividade e reduzir os custos nas lavouras de algodão são dois dos grandes desafios da atualidade para os cotonicultores do Brasil. O binômio será a linha-mestra na programação científica do 11º Congresso Brasileiro do Algodão (11º CBA), a ser realizado entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro em Maceió (AL), pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Sob a ótica do aproveitamento máximo dos recursos tecnológicos, naturais e agronômicos para a produção de algodão, o CBA vai tratar ainda de temas como sustentabilidade, biotecnologia e novas ferramentas de gestão em aproximadamente 100 palestras, 24 mesas redondas e cerca de 250 trabalhos científicos inscritos.
A programação científica do Congresso está sendo elaborada por uma comissão formada por dez membros, representantes da Abrapa, Embrapa Algodão, Secretaria de Agricultura do Mato Grosso do Sul, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Instituto Matogrossense do Algodão (IMAmt), além de consultores do setor. O coordenador científico do CBA, Eleusio Curvelo Freire, destaca as novas tecnologias em softwares para a gestão da produção, em máquinas e equipamentos para a lavoura, assim como as inovações em materiais genéticos que permitem reduzir o uso de químicos e resistir a situações de estresse.
“A sustentabilidade, em seus pilares econômico, social e ambiental, permeia todo o investimento científico na atualidade, e isso será muito incentivado na programação do CBA. Há uma vasta gama de estudos sendo empreendidos que, no evento, serão apresentados a um público segmentado e representativo do setor”, afirma. Segundo o coordenador, o CBA é uma oportunidade para o produtor conhecer “o que vem por aí” e o que já existe de melhor no mercado em inovações científicas, a um só tempo e em um único lugar.
Tendências
De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, o CBA vai trazer alguns dos nomes mais relevantes da pesquisa científica em algodão para debater o futuro da fibra. Grandes assuntos relacionados à produção serão debatidos em três conferências máster, com personalidades nacionais e internacionais.
“Vivemos uma nova Revolução Verde, que está permitindo ao campo suprir as demandas dessa população de sete bilhões de pessoas do planeta, em constante crescimento. São máquinas cada vez mais inteligentes, biotecnologia, nanotecnologia e uma infinidade de recursos que permitem ao cotonicultor produzir mais, em menos espaço e com o menor impacto possível. O CBA será uma excelente oportunidade de conhecer as tendências e adquirir conhecimentos que irão balizar a tomada de decisões em um futuro próximo”, conclui o presidente.
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Fonte: Assessoria de Imprensa Abrapa
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