O Banco do Brasil realizou na quarta-feira (10) o lançamento oficial do Plano Safra 2024/2025 em Mato Grosso do Sul. A instituição, principal agente de crédito do Agronegócio no Estado irá disponibilizar R$ 260 bilhões, em nível nacional, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, para o financiamento da atividade rural nas modalidades custeio, investimento, títulos agro, comercialização e industrialização.
“Boa parte deste valor deve ser disponibilizado para Mato Grosso do Sul, tendo em vista a vocação para o agronegócio que o Estado tem. Este é o maior valor da história do Banco do Brasil liberado para o Plano Safra”, informou o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Omar Vasconcelos.
“Esse é um recurso fundamental para os produtores rurais do Estado de Mato Grosso do Sul. Somente no ano passado, quando o Banco do Brasil colocou à disposição R$ 230 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões foram destinados ao agronegócio sul-mato-grossense, nas mais diversas linhas. Além disso, também temos os recursos que o Governo Federal deve disponibilizar por meio das cooperativas e outras instituições de crédito”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Para a agricultura familiar serão disponibilizados R$ 26 bilhões de reais; para os médios produtores R$ 24 bilhões; para agricultura empresarial R$ 144 bilhões e R$ 66 bilhões para Títulos Agro e Cadeia de Valor. Além da apresentação dos valores, o Banco do Brasil assinou contratos específicos com representantes do setor produtivo.
As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em 3 de julho. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.
Marcelo Armôa, com informações do BB e Aprosoja