Campo Grande (MS) – Produtores de leite do Distrito de Arapuá, em Três Lagoas, precisam de apoio para ativar e operar uma indústria de empacotamento, bem como abrir mercado para venda do produto. Eles ganharam essa indústria de uma grande empresa estabelecida no município, porém estão com dificuldades para colocá-la em operação. Para tanto, procuraram o prefeito Ângelo Guerreiro, que abraçou a causa e recorreu à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar em busca de apoio.
O secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna, recebeu o prefeito em seu gabinete na manhã desta quinta-feira (26), acompanhado do coordenador regional de Três Lagoas, Silas José da Silva, para tratar do assunto. Ele garantiu o apoio da Semagro na articulação junto a outros órgãos do governo do Estado e na orientação aos produtores de leite para regularizar a situação e capacitar a empresa a fornecer o leite empacotado para órgãos públicos.
Senna, Guerreiro e Silas
“Para isso eles têm que estar regular com o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos. Nosso trabalho aqui será, junto à Secretaria de Educação, orientar a Prefeitura sobre o processo licitatório para adquirir o produto e destinar à merenda escolar. Também vamos auxiliar a Associação para providenciar a documentação necessária e fornecer o leite às escolas estaduais, ao presídio, demais órgãos do governo na cidade”, disse Ricardo Senna.
Reunião
Uma reunião será agendada nos próximos dias, no Distrito de Arapuá, quando técnicos da Semagro vão se inteirar da situação e dar início ao trabalho de assistência à associação. “O secretário prontamente se prontificou a fazer o agendamento dessa reunião. A Semagro sempre tem dado suporte a todos os municípios, não é diferente com Três Lagoas”, frisou o prefeito.
Ele já vislumbra a possibilidade da indústria empacotadora receber o leite in natura de produtores de outros municípios e passar a fornecer o produto embalado para o comércio regional, considerando que existe demanda. ”A partir desse início abrem-se novos horizontes para interessados de outras regiões, tendo em vista que não há laticínios na região. Podem ampliar para vender nos municípios vizinhos, como Selvíria e Brasilândia”, pontuou.