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Pesquisa consegue reaproveitar insumos da produção de biodiesel

  • 25 abr 2016
  • Categorias:Geral
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A Embrapa Agroenergia (DF) está obtendo os primeiros resultados na seleção de catalisadores químicos para produção de biodiesel que podem ser reaproveitados. Com isso, a pesquisa está mais perto de criar um processo mais limpo de produção do combustível. Os catalisadores químicos têm o papel de acelerar a reação química entre álcool e óleo que dá origem ao biocombustível. Atualmente, as usinas utilizam para essa função principalmente o metilato de sódio, um catalisador homogêneo. Isso significa que ele não pode ser recuperado após a reação para ser reaproveitado.
 Goreti Braga -
Existem ainda outros inconvenientes associados ao uso do catalisador homogêneo. Como não pode ser separado do biodiesel, ele precisa passar por várias lavagens depois de pronto para que o catalisador seja removido. A água utilizada nesse processo torna-se um efluente que precisa ser tratado antes do descarte. Além disso, o produto pode promover a formação indesejada de sabão durante a produção do biodiesel, chamada de saponificação.
A pesquisadora da Embrapa Itânia Soares explica que os catalisadores heterogêneos em teste poderiam ser separados do biodiesel, dispensando tantas lavagens e evitando a geração de grande volume de efluentes, além de poderem ser reaproveitados. Outra vantagem é que eles resolveriam o problema da saponificação.
Desafios dos novos catalisadores
Agora, os pesquisadores buscam obter nos catalisadores heterogêneos eficiência semelhante à dos produtos convencionais homogêneos que conseguem atingir teores de ésteres (biodiesel) superiores a 99%. Ademais, os homogêneos promovem a reação química utilizando temperaturas relativamente baixas (50ºC a 60ºC) e baixa proporção de álcool/óleo. Esse processo ocorre rapidamente, em aproximadamente uma hora, e, dessa forma, as usinas têm menor gasto com energia e reagentes.
Em contrapartida, os catalisadores heterogêneos normalmente exigem alta temperatura e alta proporção de álcool/óleo, além de proporcionarem rendimentos abaixo do convencional, mesmo depois de muito tempo de reação. Reverter essas características é justamente o que buscam os testes realizados na Embrapa Agroenergia pela pesquisadora Itânia, juntamente com os colegas Emerson Schultz e Anna Letícia Pighinelli.
A equipe conseguiu resolver dois dos problemas: aumentou o teor de ésteres e reduziu a temperatura do processo. Para isso, os cientistas usaram um composto já disponível comercialmente para outras aplicações, a hidrotalcita. “Nas condições que empregamos, nós conseguimos alcançar teores de ésteres de aproximadamente 100% com o catalisador heterogêneo, e a temperatura aplicada foi relativamente baixa”, conta Itânia.
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Próximos passos
Com esses resultados, a equipe vislumbra criar, nos próximos anos, uma alternativa viável e capaz de gerar menos efluentes no processo de lavagem de biodiesel, já que, além de baixo custo, a hidrotalcita também é de fácil manuseio. Os resultados positivos foram obtidos em experimentos produzindo biodiesel a partir de óleo de soja e óleo de dendê. Entretanto, a equipe ainda precisa otimizar a razão álcool e óleo, além do tempo de reação. “O que estamos fazendo é um planejamento experimental, pois logo no início nós já alcançamos os resultados esperados com teor de éster, mas isso ainda não é o suficiente. Precisamos trabalhar para aperfeiçoar a reação para que ela ocorra com menor gasto de energia e reagentes”, ressalta Itânia.
Por enquanto, os testes seguem em escala de bancada. Avançando nos indicadores positivos, os cientistas devem partir para escalas maiores de produção.
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Sobre biodiesel
O biodiesel entrou na matriz energética brasileira em 2005, com o Programa Nacional de Produção de Uso de Biodiesel. Atualmente, todo o diesel comercializado no Brasil possui 7% desse biocombustível. A soja responde por 75% das gorduras utilizadas na produção, seguida pelo sebo bovino. Na Embrapa Agroenergia, pesquisas estão voltadas ao desenvolvimento de novas culturas oleaginosas para integrar a cadeia produtiva do biodiesel, como pinhão-manso, macaúba e dendê. O controle de qualidade e etapas do processo de produção do biocombustível também são objetos de estudo.

Vivian Chies (MTb 42.643/SP)
Embrapa Agroenergia
agroenergia.imprensa@embrapa.br
Telefone: (16) 3448-2264

Stephane Prates (Colaboração)
Embrapa Agroenergia

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