O Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul tem como objetivo assessorar o Governador do Estado na definição das diretrizes da política de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação e foi instituído pelo decreto nº 13.890, de 24 de fevereiro de 2014.

O Fórum deve reunir-se pelo menos duas vezes ao ano para estabelecer diretrizes e políticas públicas para a área e é composto por secretários de estado, reitores e dirigentes de instituições de ensino, pesquisa e extensão.

Presidente do Fórum: Eduardo Riedel – Governador

Secretário-Executivo: Ricardo José Senna

Conselheiros

• Diretor da Fundação Oswaldo Cruz Mato Grosso do Sul
• Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica
• Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar
• Secretário de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho
• Secretário de Estado de Saúde
• Secretário de Estado de Educação
• Secretário de Estado de Fazenda
• Diretor-Presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul
• Reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
• Reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
• Reitor da Universidade Federal da Grande Dourados
• Reitor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
• Reitor da Universidade Católica Dom Bosco
• Reitor da Universidade Anhanguera-Uniderp
• Presidente da Fundação MS
• Presidente da Fundação Chapadão
• Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul
• Presidente da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul
• Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul
• Diretor-Superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul
• Chefe-Geral da Embrapa Pantanal
• Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte
• Chefe-Geral da Embrapa Agropecuária Oeste

O Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul deve ser estruturado como o ambiente institucional para construção e consolidação das políticas e ações de Estado e, não de governos. Este deve ter o foco na geração e inserção de tecnologias e conhecimentos nos planos de desenvolvimento social e econômico do MS.

O conhecimento e a inovação são os fatores decisivos para que ocorram grandes mudanças no perfil da economia e do desenvolvimento social de um Estado. Desafio que só será alcançado com a criação de um ecossistema de inovação dinâmico que considere as peculiaridades dos processos de geração e utilização de conhecimento, produtos, processos, serviços e soluções tecnológicas, produzidos em um ambiente de inovação contínua (academia, empresas e atores-chaves do processo).

Ciência, Tecnologia e Inovações (CT&I) impactam economias quando o Estado estrutura um ambiente institucional de inovação com gestão e governança com alta Flexibilidade, Agilidade na utilização dos recursos e Continuidade de investimento ao longo da execução de projetos de pesquisa e desenvolvimento, e de formação de recursos humanos.

Objetivos

Propor incrementos graduais de investimento com foco no desenvolvimento social, econômico e da sustentabilidade ambiental do Estado.

Mobilizar prioritariamente a academia, as empresas, os atores-chave do processo de inovação, governos federal, estadual e municipais para definição e execução das macro políticas de CT&I do MS;

Construção de consenso entre os poderes executivo, legislativo e judiciário quanto ao imperativo de se criar um ambiente institucional de inovação adequado para a governança e gestão das macro políticas de CT&I e dos recursos a essas destinados;

Estruturar um modelo de inteligência estratégica para a sistematização das macro políticas de CT&I do MS, desde as demandas prioritárias, passando pela execução, até as entregas, os indicadores e os impactos de crescimento; e

Acordar com o governador e sua equipe-chave a proposta do Fórum de CT&I e seus desdobramentos;

“Construção de um sonho” junto com a sociedade local de um Estado líder, em futuro breve, na proposição, execução e consolidação de um ecossistema de inovação;

Motivar o legislativo e o judiciário quanto à importância da CT&I para o desenvolvimento do Estado: reuniões com as lideranças, e propor visitas a Parques Tecnológicos nacionais e internacionais, visitas a empresas expoentes de base tecnológica;

Reuniões com os gestores-chaves do executivo do Estado e do executivo Federal lotados no Estado que lidam com a gestão de recursos públicos e correlatos a CT&I;

Reuniões com entidades do judiciário local (Federal e Estadual) que são formadores de opinião (Juízes, Ministério Público e Promotores);

Reuniões com líderes-chaves do segmento empresarial e da academia; e

Propor ao governador um núcleo core para monitoramento de todos os passos;

Organizar a agenda da primeira reunião do Fórum de CT&I;

Elaborar as propostas das macro políticas de CT&I a serem apresentadas pelo governador, como suporte estratégico para a execução do Plano de Desenvolvimento do Estado;

Organizar uma proposta de speaker que possam motivar as mudanças de paradigmas quanto à visão política da importância de CT&I como estratégico para o desenvolvimento do Estado;

Elaborar um Plano Estratégico supervisionado pelo núcleo core para implementação das macro políticas acordadas no Fórum de CT&I;

Definir as ações-chaves visando o envolvimento dos principais atores e organizações do Estado na construção do Plano de CT&I a ser aprovado pelo executivo e encaminhado à sanção do legislativo; e

Elaborar uma proposta de organização do ambiente jurídico e administrativo visando à criação de um ecossistema de inovação inovador no Estado, como nova referência para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado Brasileiro.

Criação de um Modelo de Inteligência Estratégica para Inovação do MS;

Projeto de política de CT&I com metas para os próximos quinze anos;

Flexibilização e autonomia de gestão da FUNDECT;

Criação de uma Agência de Fomento para inovação nas empresas do Estado de MS;

Criação de um sistema de Parques Tecnológicos integrados às políticas de CT&I do Estado;

Flexibilização das interações entre governo e empresas, com base na PEC 85/2011;

Elaborar e acordar novas formas de contratação de projetos de CT&I com base no artigo 20º da Lei de Inovação: encomenda tecnológica. Além de utilização do Poder de Compra do Estado para produtos inovadores que impactam a saúde, alimentação e meio ambiente;

Estruturar Programas e Projetos Mobilizadores da Economia local com foco em problemas que afetam a competitividade da economia do Estado; e

Estruturar Programas e Projetos que buscam oportunidades sócio-econômicas com base no potencial da biodiversidade local.

Criar mecanismos inovadores de avaliação e monitoramento levando em consideração os impactos sociais e econômicos dos investimentos públicos;

 Inovar quanto aos mecanismos de atração de pesquisadores para os projetos de CT&I do Estado, em contraposição ao sistema nacional que privilegia papers e não inovações;

Acompanhar o desenvolvimento de novos processos e produtos que provoquem melhorias sociais e econômicas; e

Considerar a incubação de novos negócios que venham a agregar valor às cadeias produtivas locais no sentido da inovação.