Campo Grande (MS) – Na manhã desta terça-feira (25), durante o lançamento do ‘Pacto Sinal Verde’, que tem como objetivo atender às novas demandas dos consumidores brasileiros e internacionais, como estratégia para alavancar a produção e comercialização da carne bovina do Estado, o governador Reinaldo Azambuja falou sobre a importância da sanidade para abertura de novos mercados e do posicionamento do Governo em relação às invasões de terras.
Reinaldo ressaltou a importância do trabalho que já vem sendo feito pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) reforçando a importância de que se mantenha o status de ‘livre de febre aftosa com vacinação’ com um trabalho conjunto dos governos, mas principalmente de conscientização de todos de que a sanidade é fundamental para a abertura de novos mercados. “Temos uma gama de países consumidores que a cada dia procuram uma carne de melhor qualidade”, disse.
Em consonância com o Pacto, segundo o governador, estarão programas como o de recuperação de áreas degradadas – as vésperas de ser lançado – e o trabalho de modernização do programa ‘novilho precoce’, que darão mais competitividade ao setor.
Segundo ele, o pacto é um passo inicial para um programa que vai envolver o Governo do Estado – como indutor – instituições e unidades industriais, numa grande parceria. “Uma parceria para garantir que Mato Grosso do Sul possa ofertar para o Brasil e o mundo uma carne de qualidade. Nós temos já essa marca em alguns segmentos, que tem se diferenciado desde a criação, na recria e na engorda, ofertando animais diferenciados para o abate, mas ainda podemos ocupar mais espaço nesse mercado”. Completou.
Amplamente discutido com as entidades e já em vias de publicação, o CAR (Cadastro Ambiental Rural) Pantanal, também foi citado pelo Governador como ferramenta para essa conquista. Segundo ele, o cadastro vem para regulamentar as atividades naquele bioma para que se possa produzir cada vez mais e, com sustentabilidade. “Se o pantanal é o que é, algo que o mundo todo reverencia, nós devemos praticamente aos pecuaristas que souberam zelar daquele bioma, transformando ele com produção e conservação do meio ambiente”, lembrou.
Foto: Chico Ribeiro