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MP 688 pode garantir redução na conta de energia de agricultores que usam irrigação e que trabalham com a criação de peixes

  • 13 nov 2015
  • Categorias:Geral
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Alívio para o setor virá depois de depois de uma alta de até 127% nas contas, mas ainda depende de votação no Senado. Subsídio vai para tarifas dos agricultores que trabalham com irrigação após aplicação de um desconto sobre as bandeiras tarifárias

MP 688 que trata de regras para leilão de usinas vai aliviar peso da conta dos agricultores | Foto: Teles Pires/Divulgação width=
MP 688 que trata de regras para leilão de usinas vai aliviar peso da conta dos agricultoresTeles Pires/Divulgação
ECONOMIA Publicado hoje às 06:00

Enquanto a conta de energia dos brasileiros subiu em média 50% em 2015, para uma parte dos agricultores brasileiros essa alta chegou até 127%. E isso aconteceu por causa do peso das chamadas bandeiras tarifárias, medida que impõe uma cobrança adicional nas contas de luz com objetivo de cobrir gastos com o acionamento de usinas termelétricas. O sistema de bandeiras vigora desde janeiro deste ano. Mas, agora esse peso adicional sobre as tarifas de energia pagas pela agricultura pode cair com a aprovação da Medida Provisória 688, aprovada na terça-feira (10) à noite pela Câmara dos Deputados e que seguiu para votação do Senado.

Além de permitir a cobrança de um bônus extra das empresas que vencerem as licitações de 29 usinas hidrelétricas e mudar as regras referentes ao risco de falta de chuvas suficientes para manter os reservatórios, a MP 688 vai garantir uma redução na conta de energia de agricultores que usam irrigação e que trabalham com aquicultura, a criação de peixes. A queda virá da aplicação do chamado “desconto ouro sazonal” também sobre as bandeiras tarifárias.

Atividades agrícolas que usam muita irrigação terão desconto nas contasIgo Estrela/ObritoNews/Fato Online

As atividades de irrigação, como cultivo de frutas e hortaliças, além da aquicultura têm desconto, previsto em lei, de 70% a 90% no valor da conta de energia para os consumos feitos fora do horário de fico, ou seja, para a utilização de energia elétrica nos horários entre 21h30 a 6h da manhã.

Segundo o superintendente técnico da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Bruno Lucchi, esse desconto ao qual os agricultores tinham direito não estava sendo aplicado no valor cobrado pela bandeira tarifária. “Com isso o custo da energia subiu muito. Em alguns casos essa alta chegou a 127%”, afirmou Lucchi. Segundo ele, a CNA começou a negociar com o governo e com os parlamentares a inclusão do desconto no valor da bandeira tarifária e conseguiu isso com a inclusão da emenda no texto na Câmara dos Deputados.

LEIA MAIS:Câmara aprova medida que pode aumentar ainda mais a conta de luzArrecadação de R$ 11 bi com leilão de usinas ainda depende do Congresso

Desde janeiro as contas de energia vêm com uma cobrança extra por causa da bandeira vermelha. Em janeiro e fevereiro essa cobrança foi de R$ 3 a cada 100 kWh (quilo-watt hora) consumido. De março a agosto a cobrança foi de R$ 5,50 a cada 100 kWh consumido e desde setembro o valor foi reduzido para R$ 4,50. Sobre o valor que já foi cobrado dos agricultores, Lucchi afirmou que qualquer ação judicial para cobrar o ressarcimento deve ser feita individualmente.

Consumo rural

Dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) apontam que o consumo rural de energia cresceu 9,4% em 2014, enquanto o consumo do país aumentou 2,7% e o da indústria caiu 2,7%. A área rural consumiu, em 2014, 25.671 GWh (giga-watt hora), o que equivale a 5,4% do consumo nacional.

Segundo estimativa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), considerando o setor de irrigação o desconto reduziria em R$ 380 milhões as receitas da conta de bandeira tarifária em 12 meses, considerando que no período a bandeira tarifária seja mantida na classificação vermelha.

Leilão

A aprovação da MP é importante para o governo viabilizar o leilão de 29 usinas existentes previsto para o dia 25 de novembro. O leilão dessas usinas pode arrecadar R$ 11 bilhões esse ano e outros R$ 6 bilhões em 2016.

A diretora da Thymos Energia, Thais Prandini, afirmou que com a MP transformada em lei haverá segurança jurídica que garantirá o interesse pelo leilão. Thais destaca que as usinas de Jupiá e Ilha Solteira saem com muitos interessados porque são ativos muito bons. Só as duas usinas respondem por R$ 13,8 bilhões dos R$ 17 bilhões de outorga previsto para o leilão. Já para as outras usinas, ela não espera muita concorrência.

Thais destaca ainda que o capital internacional é essencial o leilão, com destaque para investidores chineses. “Os chineses tem um histórico muito bom para recuperar usinas e aumentar a produtividade”, disse.

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