Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul terminou o quarto trimestre de 2017 com a segunda taxa de desocupação mais baixa do país, ou seja, com queda no percentual de desempregados para 7,3%. Os dados são da PNADC (Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua), compilados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O percentual dos últimos três meses de 2017 indica significativa queda em relação aos últimos meses e quase se iguala aos 7% do segundo trimestre do ano passado. O IBGE estima que Mato Grosso do Sul tenha 101 mil desempregados e 1.287 mil pessoas trabalhando, com 28 mil a mais que no trimestre anterior.
No último trimestre do ano passado houve expansão de 15,2% no percentual das pessoas que trabalham por conta própria. Conforme os dados o nível de ocupação chegou a 60,7% e os setores de destaque na geração de novos postos de trabalho foram: Alojamento e alimentação (19,1%), Indústria em geral (7,4%), Agropecuária (7,2%), Transportes, armazenagem e correio (4,1%), Administração pública (1,8%) e Comércio (1,8%).
Para o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), secretário Jaime Verruck, é nítido que o aumento no percentual de pessoas ocupadas está atrelado a recuperação da economia e também aos empregos informais.
“Vemos a expansão das vagas em várias áreas, como resultado da nossa política de geração de emprego e de diversificação da economia. A atração de empresas e incentivo aos negócios tem dado resultado que pode ser visto nos números, ainda que com pequeno crescimento”, destacou o secretário, ao lembrar as empresas instaladas no Estado nos últimos anos, atraídas pelos incentivos fiscais.
Apesar de não gerar mais vagas, o Comércio ainda é o setor que concentra o maior número de postos de trabalho com 247 mil pessoas ocupadas, seguido pela Administração pública com 228 mil pessoas ocupadas.
Os empregos formais gerados são maioria, 50,43% como principal responsável os empregados no setor privado com carteira, 36,13% dos empregos formais. A estimativa é de que em todo o Estado 465 mil pessoas trabalham com carteira assinada, em regime de CLT e outras 145 mil sem a regulamentação formal.
No fim de 2017 o nível de ocupação chegou a 60,7% e o rendimento médio em R$ 2.132, sendo que Mato Grosso do Sul tem população estimada com idade para trabalhar de 2.119 mil pessoas.