Publicado em 30 dez 2025 • por Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semadesc •
Mato Grosso do Sul acumulou saldo positivo de 16.368 empregos formais nos últimos 12 meses, no período de dezembro de 2024 a novembro de 2025. O resultado consta em levantamento realizado nesta terça-feira (30) pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com base nos dados do Painel de Informações do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em novembro, o estoque total de empregos formais no Estado chegou a 701.179 postos de trabalho. No mês, foram registradas 29.173 admissões e 30.114 desligamentos, o que resultou em saldo negativo de 941 vagas. Na comparação com outubro de 2025, quando o Estado havia registrado 34.640 contratações, 33.760 desligamentos e saldo positivo de 880 empregos, novembro apresentou redução de 15,78% nas admissões, de 10,80% nos desligamentos e de 206,93% no saldo. Ainda assim, o estoque de empregos recuou de forma discreta, com variação negativa de apenas 0,12%.
Na comparação com novembro de 2024, período em que foram contabilizadas 30.793 admissões e 31.023 desligamentos, resultando em saldo negativo de 230 vagas, novembro de 2025 apresentou queda de 5,26% nas contratações e de 2,93% nos desligamentos. Apesar da redução no fluxo mensal, os indicadores gerais foram mais favoráveis em 2025, com crescimento de 309,13% no saldo de empregos e de 2,39% no estoque total de vínculos formais em relação ao ano anterior. A taxa de rotatividade no Estado ficou em torno de 33,09% nos últimos 12 meses.
Na avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc, os números indicam um cenário de estabilidade no mercado de trabalho formal. “Mato Grosso do Sul possui atualmente a quarta menor taxa de desemprego do país e que a rotatividade observada é característica de um mercado ainda aquecido, impulsionado pela instalação de grandes empreendimentos no Estado. Daí a importância de políticas públicas como o MS Qualifica, que ampliam a formação e a qualificação da mão de obra, contribuindo para sustentar o crescimento econômico e a geração de empregos de forma contínua”, afirmou.
Para o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar, os dados reforçam a solidez do mercado de trabalho sul-mato-grossense. Segundo ele, mesmo com o ajuste registrado no mês, o Estado mantém trajetória positiva na geração de empregos.
“Os números do Caged de novembro mostram a força do mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul. Mesmo com um ajuste no mês, nosso Estado tem um saldo de mais de 16 mil empregos nos últimos 12 meses. Isso demonstra que a economia segue aquecida, com mais de 701 mil empregos ativos, resultado direto dos investimentos do Governo em qualificação profissional e na atração de novos negócios, ampliando as oportunidades de emprego e renda para a população”, concluiu.
Entre os setores, o Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas lideraram a geração de empregos em novembro, com saldo positivo de 695 vagas, seguidos pela Construção, que registrou saldo de 31 postos de trabalho. Já a Indústria e a Agricultura apresentaram os piores desempenhos no mês, ambos com saldo negativo de 614 vagas.
No recorte municipal, os maiores saldos positivos de contratações em novembro de 2025 foram registrados em Dourados, com 189 vagas, Inocência, com 172, Campo Grande, com 123, São Gabriel do Oeste, com 101, e Bonito, com 67. Em sentido oposto, os municípios com maiores saldos negativos foram Nioaque, com perda de 361 vagas, Chapadão do Sul, com 173, Sidrolândia, com 145, Ribas do Rio Pardo, com 141, e Naviraí, com 121 empregos a menos.
Por sexo, o saldo de empregos foi negativo entre os homens, com redução de 1.555 postos de trabalho, enquanto as mulheres apresentaram saldo positivo de 614 vagas. Em relação ao grau de instrução, o Ensino Médio Completo concentrou o melhor desempenho, com saldo positivo de 133 empregos. Todas as demais escolaridades tiveram saldo negativo, com destaque para o Ensino Fundamental Completo, com perda de 451 vagas, e o Ensino Fundamental Incompleto, com 310.
Marcelo Armôa, Semadesc