Meta do projeto é melhorar imagem dos produtos agrícolas no exterior, além de conquistar e manter compradores
Blairo Maggi e representantes do agronegócio avaliam projeto (Noaldo/Santos)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, discutiu nesta quinta-feira (21) o programa piloto que prevê ações para promover o agronegócio brasileiro no exterior e atrair investidores. O Programa Acesso a Mercados (PAM-AGRO) foi apresentado a representantes do setor produtivo, como a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus-Br), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) e Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. As entidades convidadas representam 40% de todas as exportações do país. A reunião em Brasília também contou a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O PAM-AGRO é uma das ações do ministério visando aumentar de 7% para 10% a participação do Brasil no mercado internacional nos próximos cinco anos.
“Estamos discutindo uma nova abordagem dos mercados internacionais para mostrar que o governo quer ir numa direção, mas não pode ir sozinho. Só se o empresariado topar”, disse o ministro. Blairo Maggi acredita que é preciso criar alternativas para a conquista de novos mercados e a consolidação dos que já existem.
“Os grandes setores produtivos do agronegócio do Brasil devem fazer a conjugação de melhoria da imagem do nosso país no exterior, de capacitação e de entrada em novos mercados”, lembrou o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe. Segundo ele, é preciso divulgar que o país tem uma agricultura sustentável e uma das mais rígidas leis ambientais do mundo. “A sustentabilidade brasileira deve agregar valor aos produtos agrícolas”, enfatizou. De acordo com a Embrapa, 61,3% do território nacional são ocupados por áreas de preservação.
Além do Mapa, da Apex e do setor produtivo, o PAM-AGRO também contará com a parceria do Ministério das Relações Exteriores e da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Antes de ser implementado, o programa será discutido em novas reuniões. Também será escolhido um representante cada entidade privada.
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Viviane Novaes
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