Campo Grande (MS) – Na abertura da Dinapec, realizada na manhã de ontem (9) na Embrapa Gado de Corte, o governador Reinaldo Azambuja comentou sobre o trabalho que está sendo realizado com intuito de modernizar o programa ‘Novilho Precoce’, colocando fim a rumores de que o programa seria extinto.
Na oportunidade, Reinaldo observou que a equipe do Governo e as instituições estão trabalhando na remodelação do programa, que terá novos mecanismos para coibir desvios. “Não podemos aceitar que um programa possa ter fraudes acontecendo, e que acabam lesando o setor público”, disse.
Segundo o governador, o que esta sendo desenhando junto com os parceiros – citando alguns como a Delegacia Federal de Agricultura e Associação Novilho Precoce – é um programa para incentivar a produtividade, a precocidade e a qualidade da carcaça da carne do Mato Grosso do Sul. “Não podemos deixar espaço para uma minoria que infelizmente usa o programa para fraudar o Estado. Isso é inaceitável”, reforçou.
Sobre a suspensão pelo Ministério da Agricultura, dos serviços de tipificação de carcaças nos frigoríficos credenciados para participar do Programa, o secretário Fernando Lamas comentou que esta função está sendo discutida com o ministério, buscando solucionar o problema nos próximos dias.
Desenvolvido com o intuito de estimular os produtores pecuários do Estado a adotarem modernas técnicas de criação, que contribuam para a produção de animais de qualidade de carcaça superior utilizando boas práticas de criação para o aumento da sustentabilidade ambiental da atividade e para avanços na gestão sanitária individual do rebanho sul-mato-grossense, foram inscritos no programa desde a sua criação, mais de sete mil produtores e abatidas mais de um milhão de cabeças de gado.
A remodelação deve reprogramar alguns dos seus objetivos, a exemplo da implantação das boas práticas agropecuárias, melhoria do peso e cobertura de gordura dos animais a serem abatidos, além da adoção de forma voluntária de sistemas sustentáveis de utilização de áreas com capacidade de apascentamento abaixo do potencial existente, o associativismo e a adesão a protocolos de gestão sanitária individual de animais.
Kelly Ventorim – Sepaf