Acordo bilateral foi decidido em Washington com a participação do ministro Blairo Maggi
Blairo Maggi (C) e delegação do ministério nos Estados Unidos (Divulgação/Mapa)O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a conclusão da negociação entre o Brasil e os Estados Unidos para liberação do comércio de carne bovina in natura entre os dois mercados. O acordo foi decidido ontem, em Washington, durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA) dos dois países. A reunião contou a participação do ministro Blairo Maggi e dos secretários de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Ribeiro e Silva, e de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, entre outros representantes do Mapa. A expectativa é que os embarques comecem em 90 dias, após a finalização dos trâmites administrativos.
Nesta segunda-feira (1º), no Palácio do Planalto, Blairo Maggi e a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, vão fazer a troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina entre os dois países. “Esse documento representa o reconhecimento da qualidade de segurança sanitária do Brasil”, destacou o ministro.
A conclusão da negociação é importante para o Brasil não só pelo potencial de compra daquele mercado, mas também porque os EUA são uma referência para outros importadores de carne bovina in natura. As tratativas entre os dois países tiveram início em 1999, ainda no segundo governo Fernando Henrique Cardoso.
Abaixo, a íntegra da nota do ministro Blairo Maggi:
“Nessa quinta-feira (dia 28 de julho), a delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou do IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA) entre o Brasil e os Estados Unidos, em Washington. Durante a reunião, além da discussão sobre temas de interesse agrícola bilateral, ambos os países comunicaram a conclusão dos procedimentos técnicos para a abertura dos mercados brasileiro e americano de carne bovina “in natura”.
Os serviços veterinários concluíram as avaliações do reconhecimento do controle oficial de ambos sistemas de inspeção. A modalidade de habilitação será por “pré-listing”, isto é, tanto o Mapa quanto o USDA poderão indicar lista de estabelecimentos para a exportação. Porém, apenas os estabelecimentos que cumprirem com todos os requisitos determinados na certificação acordada serão indicados pelos serviços oficiais americanos e brasileiros.
A expectativa é que os embarques se iniciem nos próximos 90 dias, após finalização dos trâmites administrativos pelas autoridades sanitárias dos dois países.”
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