Estudo sobre ferrugem asiática apresenta impacto para os próximos dez anos

Categoria: Geral | Publicado: quinta-feira, dezembro 3, 2015 as 16:29 | Voltar

Florianópolis / Santa Catarina (03 de dezembro de 2015) - O estudo sobre os prováveis impactos socioeconômicos e ambientais a ferrugem asiática no Brasil para os próximos dez anos foi elogiado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo. A iniciativa é da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e do instituto de Estudos do Agronegócio (IEag), em parceria com a consultoria Spark.

Pedrozo exalta o estudo que apresenta previsões e enaltece o trabalho dos organizadores que fizeram um alerta aos produtores e ao Governo para o impacto socioeconômico e ambiental que a ferrugem pode causar no Brasil nos próximos dez anos.

As projeções realizadas pelo trabalho apontam que, não havendo mudanças no cenário atual, a soja nacional pode enfrentar uma quebra de 30% na produção em 2025. Isso significa que, em uma só safra, o Brasil perderia mais de 36 milhões de toneladas de soja e R$ 84 bilhões de receita. As exportações arcariam com uma perda de mais de R$ 21 bilhões. O Governo brasileiro arrecadaria R$ 18 bilhões a menos em tributos. Além disso, 3 milhões de postos de trabalhos seriam fechados, considerando apenas os empregos diretos.

As conclusões e projeções do estudo foram apresentadas e amplamente debatidas no fórum “O Futuro da Soja Nacional”, realizado em Brasília no final do mês de agosto deste ano, com a participação de lideranças do Governo, da academia, do setor produtivo e da indústria, que há anos acompanham de perto a evolução da ferrugem asiática no Brasil.

Na ocasião, os especialistas foram unânimes ao validar o diagnóstico do estudo e ao concluir que se providências não forem rapidamente tomadas pelos setores público e privado, os impactos projetados para 2025 alcançarão o Brasil já nas próximas safras.

Com base nas conclusões do fórum e em consultas realizadas junto a entidades envolvidas com o tema, o IEag, a ABAG, a APROSOJA Brasil e o Consórcio Antiferrugem elaboraram o documento “Propostas para o Enfrentamento da Ferrugem Asiática no Brasil”.

Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina - FAESC
http://www.faesc.com.br/

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