O governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, participaram na manhã dessa terça-feira (8) da entrega de 20 veículos utilitários Renault modelo Oroch, novos, para reforçar o atendimento dos técnicos da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). O total investido na aquisição desses utilitários foi de R$ 2,336 milhões e inclui recursos de emendas parlamentares.
O governador destacou os investimentos feitos na Agricultura Familiar em suas duas gestões, citando a compra de equipamentos e maquinários, distribuição de sementes e calcário e a entrega dos veículos, frisando que “esses programas melhoram a qualidade de vida e elevam a rentabilidade” das lavouras. “Entregamos máquinas para todas as cidades de Mato Grosso do Sul, para os prefeitos melhorarem as estradas. O investimento que foi feito no setor resultou na aprovação do modelo de gestão que atende a todos”, disse Azambuja.
O secretário Jaime Verruck lembrou que, em 2015 (início da primeira gestão de Azambuja), foram detectados importantes desafios na Agricultura Familiar: falta de titulação da terra, falta de assistência técnica, inexistência ou sucateamento de maquinário para apoiar a produção e necessidade de correção do solo para melhorar a produtividade.
“Fizemos a maior entrega de equipamentos para Agricultura Familiar da história, foram mais de 3 mil unidades”, disse o secretário, que citou ainda o recente concurso para preenchimento de vagas na Agraer como outra medida importante de fortalecimento do órgão. “A motivação da equipe possibilitou esses avanços todos. Antes havia uma Agraer, hoje temos uma nova Agraer. Antes havia uma Agricultura Familiar. Hoje temos uma nova Agricultura Familiar”.
O diretor executivo da Agraer, Fernando Nascimento, também destacou a entrega dos 3 mil equipamentos e citou dois importantes programas que, no seu entender, sintetizam o trabalho desenvolvido pela Agência nesses oito anos: o Proacim (Programa de Assistência às Comunidades Indígenas) e o Profertiliza (Programa de Acesso a Fertilizantes e Corretivos do Solo). O Proacim possibilitou a distribuição de 15 mil toneladas de sementes, enquanto o Profertiliza fez a distribuição de 50 mil toneladas de calcário em assentamentos, aldeias e comunidades indígenas.
Veículos
Dos 20 veículos utilitários entregues na manhã de hoje à Agraer, 16 serão destinados às oito unidades regionais da agência no Estado. Cada regional recebeu dois veículos, são elas: regional de Dourados, regional de Anastácio, regional de Três Lagoas, regional de Ponta Porã, regional de Nova Andradina, regional de Naviraí, regional de São Gabriel do Oeste e a regional de Campo Grande. Outros dois veículos vão atender a sede da Agraer, no Parque dos Poderes e um veículo foi destinado ao Cepaer (Centro de Pesquisas e Capacitação da Agraer), localizado na saída para Rochedo.
Esse veículo utilitário será de muita utilidade ao Cepaer, conforme a coordenadora do órgão, Ana Ajala. “Vai ajudar nas viagens ao interior em que precisamos levar materiais, insumos ou mudas. Não tínhamos um veículo apropriado”, disse. O Cepaer desenvolve diversas pesquisas de melhoramento de cultivares, inclusive está bastante avançado um estudo para domesticar a guavira e possibilitar que o fruto chegue às prateleiras dos supermercados com oferta regular.
O último veículo Renault Oroch foi entregue ao Projeto Horta da Aldeia, desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, através da FACH (Faculdade de Ciências Humanas). A vice-reitora Camila Ítavo e a professora doutora Vanderleia Mussi, coordenadora do projeto, estavam presentes ao ato.
O projeto Horta na Aldeia tem o nome mais extenso – Projeto de Agricultura Peri-Urbana em Comunidades Tradicionais e em Situação de Vulnerabilidade Socioeconômica no Mato Grosso do Sul. Foi implantado há 5 anos e tem parceria com a Agraer na assistência técnica aos beneficiados. Estão sendo atendidas 28 comunidades e até início do ano, outras três devem ser incluídas no projeto, afirmou a professora Vanderleia Mussi. “Não temos carro utilitário para levar insumos, nem adubo ou outros materiais. Pra gente vai ser muito bom”, completou.