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Em reunião com ministros europeus, secretário aposta em estratégia dos estados para cumprir acordo do clima

  • 15 jul 2021
  • Categorias:CARBONO ZERO, CLIMA & TEMPO
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Campo Grande (MS) – Em reunião virtual do CBC (Centro Brasil no Clima) com 29 ministros conselheiros da Comunidade Europeia, na tarde dessa quinta-feira (15), o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, disse apostar nas iniciativas subnacionais (comandadas por estados e municípios) para levar o Brasil ao cumprimento das metas do Acordo de Paris pela redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. “Eu acredito, plenamente, que os estados têm projetos e ações suficientes para cumprir as metas brasileiras propostas pelo governo federal. Isso tem que ser estabelecido em termos de governança, em levantamentos, em demonstração”, disse Verruck. A coordenadora de Cooperação Internacional e Comércio Exterior da Semagro, Thaís Guimarães, acompanhou o secretário no evento.

A reunião contou com a participação de autoridades de vários estados brasileiros, sobretudo da região Amazônica. O governador do Maranhão, Flávio Dino, falou em nome dos nove governadores do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal e apresentou o Plano de Recuperação Verde da Amazônia Brasileira, com foco em quatro eixos: freio no desmatamento ilegal, incentivo à produção sustentável, criação de polos de inovação e tecnologia e investimento em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida nas cidades da região, o que desestimularia a investida contra a floresta em busca de renda.

Representantes de outros estados também se pronunciaram. O último a falar – e cujo estado não está inserido na região Amazônica – o secretário Jaime Verruck relatou iniciativas de Mato Grosso do Sul e de outros estados que vão ao encontro dos esforços do mundo todo no cumprimento das metas para redução dos GEEs (gases do efeito estufa). O secretário destacou que o agronegócio brasileiro é sustentável, porém precisa provar isso ao mundo, e relatou uma importante iniciativa de Mato Grosso do Sul nessa área.

“Em Mato Grosso do Sul temos um projeto de bioeconomia no Pantanal porque a gente entende que o desenvolvimento de novos produtos, de inovação em bioeconomia, são o caminho pra dar sustentabilidade a essas áreas mais sensíveis do país. Aqui, especificamente, desenvolvemos uma plataforma junto com a Embrapa que é a Carne Carbono Neutro, que hoje é reconhecida internacionalmente. E onde é que estamos produzindo essa carne? Nas áreas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta.”

Verruck destacou, ainda, eixos estratégicos que são praticamente unificados em todo o país, citando especificamente a busca por certificação dos produtos. “Quero pontuar a questão do mercado, que são as cadeias globais e a busca de certificação. Percebemos claramente que, quando temos um produtor vinculado às cadeias globais, muitas vezes ele já começa a ter restrições ou, pelo menos, a obrigação da certificação em relação a seus produtos, e consequentemente, acaba adotando boas práticas. Mas a grande maioria dos produtores não estão inseridos diretamente, sob o ponto de vista contratual, com essas grandes cadeias globais. Estão inseridos sob o ponto de vista de mercado. E os estados têm feito alguns mecanismos de rastreabilidade e certificação.”

Por fim, outro ponto que ganhou destaque no pronunciamento do secretário é com relação ao CAR (Cadastro Ambiental Rural). No seu entendimento, só a implementação do CAR já representaria um esforço suficiente para cumprir as metas do Acordo de Paris.

“A conta é muito simples: se nós, hoje, tivéssemos 100% das propriedades brasileiras já com os cadastros analisados e feitos os programas de regularização ambiental, 20% do território do Cerrado estaria protegido ou estaria sendo regularizado; 50% do território da Amazônia estaria protegido ou sendo compensado, igualmente no Pantanal, 50% protegido ou regularizado. E isso pelo setor privado, por aqueles que são os detentores da terra. Só isso seria suficiente para demonstrar que o Brasil tem, na sua base territorial, uma sustentabilidade. Só que estamos demorando muito tempo para fazer essa regularização, porque falta gente, falta tecnologia.”

A fala de Verruck foi comentada por vários participantes. O fundador e consultor especial do Centro Brasil no Clima, Fábio Feldman, corroborou as palavras do secretário destacando a importância de se estreitar o relacionamento com os estados que são, por fim, os principais atores na estratégia de ações que possam reduzir a emissão de GEEs. A chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, Ana Beatriz Martins, classificou o encontro como “estimulante” e elogiou as realizações dos estados, desejando que continuem agindo em defesa do meio ambiente.

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