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Em MS, a cidade embala a produção da agricultura familiar

  • 21 out 2015
  • Categorias:Geral
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Em Mato Grosso do Sul, o crescimento das cidades – pela força do próprio agronegócio – cria mercado para alimentos in natura de unidades agrofamiliares 

Escala Industrial

Cadeias mais estruturadas que a das hortaliças se verticalizam e dão força à agroindústria sul-mato-grossense.

Mais renda – Um hectare de mandioca rende de R$ 4 mil a R$ 8 mil, até o dobro do valor bruto da soja na região de Naviraí (Sul), onde concentram-se as fecularias.

Segurança – “A soja tem perda com três ou quatro semanas de sol, mas a mandioca resiste”, afirma Neide Lopes, agricultora que coordena as finanças da unidade de produção de sua família. No comando do cultivo, seu marido, Vanildo Lopes, afirma que o problema são os altos e baixos das cotações. “Já recebemos mais de R$ 400 e agora só conseguimos R$ 110 por tonelada.” Se fosse vender toda a produção por esta cotação, teria prejuízo de R$ 20 por t.

Cooperação – Mesmo com recuo na produção, a cooperativa Copasul garante matéria-prima com planejamento entre seus cooperados. Atualmente, tem 5 mil toneladas de fécula (amido) em estoque e mantém processamento normal, de 450 toneladas de mandioca ao dia, conta Fernando Kamitani, supervisor de Classificação.

Flexibilidade – As variedades escolhidas permitem colheita com um ou dois anos, dependendo da estratégia do produtor. O financiamento de caminhões, por sua vez, transforma o custo do transporte em investimento. Na indústria, a estocagem permite fechamento de contratos em épocas de preços melhores. Para os próximos dois anos, a tendência identificada pelos negociadores é de alta.

Onde predomina a agricultura de escala, falta espaço para o produtor familiar. A afirmação não desperta questionamento em regiões dominadas pela soja ou pela bovinocultura. Mas em Mato Grosso do Sul essa regra vai ao chão. O crescimento das cidades–impulsionado pela renda do próprio agronegócio – amplia o mercado de alimentos como hortaliças e legumes. E 83% dos alimentos frescos ainda vêm de estados vizinhos como São Paulo e Paraná, conforme a Central de Abastecimento (Ceasa).

A população do estado cresce acima da média nacional há décadas e nos últimos cinco anos avançou 8,24%, a 2,65 milhões. A capital Campo Grande (8,51%) e municípios como Dourados (8,67%) traduzem o impulso da soja e do milho, que saltaram 35% e 140%, para 7 milhões e 9 milhões de toneladas, respectivamente, da colheita de 2010 para a de 2015.

“Temos muito espaço para crescer, principalmente nas hortaliças, que resistem mais que os legumes a temperaturas acima de 30ºC”, disse o presidente da Coop-Grande, Carlos Martelli, à Expedição Agricultura Familiar. Aos 80 anos, a mais antiga cooperativa do estado concorre com redes interestaduais de distribuição para abrir espaço aos produtos dos 180 associados. Além da venda no atacado, atua no varejo, no Mercado do Produtor, somando faturamento de R$ 20 milhões ao ano.

O campo servindo a cidade

Colheita de grãos cresce e estimula cidades. -Jonathan Campos

Para que a produção cresça, bastam investimentos, afirma Ramão de Oliveira, quilombola que cultiva 3 hectares com sua família nos arredores de Dourados. “Para nós, uma estufa custa muito caro, dependemos de apoio.” Ele produz mais de 20 tipos de alimentos para atuar em três feiras por semana. A expectativa é que, com a instalação de uma Central de Abastecimento (Ceasa) em Dourados, haja mais incentivos.

Os produtores Luciana e Jair Figueiredo, uma das 150 famílias do assentamento Lagoa Grande, de Dourados, tiraram R$ 20 mil do bolso para construir uma cozinha industrial que permite transformar leite em doces e triplica o valor do alimento. “Estamos industrializando 20 litros por dia [cerca de 10% da produção das 30 vacas da unidade de 27 hectares], mas a meta é 100%”, afirma Jair.

José Rocher enviado especial da EXPEDIÇÃO AGRICULTURA FAMILIAR

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