Publicado em 06 abr 2020 • por João Prestes •
Campo Grande (MS) – Realizada excepcionalmente, este ano via internet, a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) terminou no dia 4 de abril com Mato Grosso do Sul conquistando a maior premiação entre os estados brasileiros. Nesta edição a feira contou com a exposição de 345 projetos finalistas, desenvolvidos por 761 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de 295 escolas de todo o País.
Mato Grosso do Sul teve 17 trabalhos vitoriosos, dentre os 22 finalistas, correspondendo a 80% de todos os trabalhos da Região Centro-Oeste. Destaque para alunos das cidades de Naviraí, Iguatemi, Nova Andradina, Coxim, Aquidauana, Dourados e Campo Grande receberam premiações.
A decisão de fazer on-line atende as recomendações de prevenção contra a disseminação do coronavírus. O público poderá conhecer os estudantes finalistas e seus projetos pela plataforma FEBRACE Virtual (www.febrace.org.br), onde estão armazenados os vídeos com explicação dos estudantes sobre seus projetos.
De acordo com o diretor-presidente da Fundect e secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna, é de fundamental importância a participação destes jovens neste evento. “O número de projetos de MS finalistas reforça a importância de políticas públicas na área de ciência e tecnologia que em Mato Grosso do Sul são coordenadas pela Semagro e Fundect. Outro fator importante a ser destacado é o fato de que estes alunos desde cedo já estão contribuindo com a produção científica do Estado, o que num futuro próximo ajudará no desenvolvimento econômico da nossa sociedade”.
FEBRACE
Promovida anualmente pela Poli-USP, por meio do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI), a Febrace é a maior feira brasileira pré-universitária de Ciências e Engenharia em abrangência, qualidade científica/tecnológica e visibilidade. A iniciativa é importante por incentivar e revelar novos talentos e por gerar oportunidades para estudantes e seus professores/orientadores divulgarem e trocarem conhecimentos, desenvolvidos no chão da escola, mostrando à sociedade que aprenderam a aprender, e que não há limite, no que podem querer e realizar.