Campo Grande (MS) – Adaptar a educação técnica às demandas econômicas é o novo desafio de Mato Grosso do Sul. E para avançar na discussão, foi realizado nesta quarta-feira (2) o seminário “Educação Profissional Articulada ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul”.
A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) participou como representante do setor produtivo do Estado, situando a Educação sobre as necessidades de cada segmento econômico.
O secretário Jaime Verruck destaca que o desafio do setor produtivo é levantar as demandas da indústria, agronegócio e serviços, mapeando em quais áreas há a necessidade de profissionais, para que os cursos técnicos oferecidos pelo Governo estejam voltados para tais segmentos. “Temos que oferecer essa oportunidade e também conscientizar os jovens sobre a importância do curso técnico para o seu crescimento profissional”.
A secretária de Educação, Maria Cecília Amêndola, destacou que a ideia do seminário é que os jovens sejam profissionalizados olhando para a academia. “O Estado tem potencialidades econômicas e precisamos suprir essa necessidade. Espero que possamos sair daqui com encaminhamentos para a evolução do setor técnico no Estado”.
O Estado tem atualmente 102 escolas técnicas que oferecem 9,5 mil vagas no ensino profissional e a ideia é justamente ampliar a abrangência deste ensino, mas adaptando a oferta às necessidades do setor produtivo, para que os jovens entrem no mercado de trabalho com oportunidades que contribuem para o desenvolvimento estadual.
O governador Reinaldo Azambuja, destacou que hoje o Estado tem uma matriz econômica diversificada e com ela, a necessidade de discussão organizada e segmentada às regiões e suas potencialidades. “Precisamos priorizar a oferta de cursos conforme o desenvolvimento regional e isso eleva Mato Grosso do Sul a um patamar interessante, que profissionaliza conforme a demanda”.
Diretor regional do Senai, Jesner Escandolhero, afirma que o Senai já atua com expertise na área de educação profissional, e pode contribuir com este programa em diversos municípios do Estado levando conhecimento e experiência. “A Fiems, por meio da CNI, tem um levantamento sobre as principais demandas em educação da indústria, e contribuirá neste seminário esperando que estas necessidades se convertam em profissionais preparados para atuar e elevar a competitividade da indústria”
O superintendente regional do IEL, José Fernando Amaral destacou que “o IEL entende a importância de investir na formação do jovem que conclui o Ensino Médio, e esta iniciativa é muito bem vinda, porque vai aprimorar as competências profissionais e dará a estes jovens mais oportunidades no mercado de trabalho”.