O secretário-executivo de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais da Semadesc, Humberto de Mello Pereira, participou em Itaquiraí de mais uma edição da Vitrine Tecnológica da Banana, promovida pelo Senar/MS. O evento foi realizado no assentamento Santo Antônio e reuniu cerca de 80 pequenos agricultores interessados em técnicas de produção comercial de frutas como banana, goiaba, acerola, maracujá e mamão.
Além de produtores locais, também participaram agricultores de outras comunidades como os assentamentos Santa Rosa e Tamacavi, de Itaquiraí, além de representantes dos municípios de Aral Moreira, Naviraí, Japorã e Glória de Dourados. A iniciativa contou com o apoio da prefeitura de Itaquiraí e da Associação Frutipolpas, formada por 12 produtores que, juntos, comercializaram mais de R$ 3 milhões em banana e goiaba em 2024, em vendas para o setor público quanto para estabelecimentos privados. Os pomares implantados pelos associados ocupam 15 hectares e reúnem cerca de 30 mil pés de banana, com potencial produtivo de aproximadamente 600 toneladas.
Durante o evento, o secretário-executivo Humberto de Mello Pereira destacou que o principal trunfo dessas iniciativas é a transformação das pessoas. “A estruturação do sítio e a adoção de tecnologias não apenas aumentam a produtividade, mas melhoram a qualidade de vida dos produtores e de suas famílias. Esse resultado é fruto da organização social e das parcerias entre Senar, prefeitura, municípios e cooperativas, que permitem levar conhecimento técnico e gerar renda de forma sustentável”, afirmou.
O coordenador da Assistência Técnica e Gerencial (Ateg) de Horticultura do Senar, Dorly Pavei, ressaltou que o dia de campo é o momento em que a teoria se concretiza na prática. “Esta vitrine tecnológica de goiaba e banana no assentamento Santo Antônio é resultado de cinco anos de trabalho conjunto entre técnicos e produtores. A partir de agora, novas parcerias com órgãos públicos como a Semadesc/SEAF e a prefeitura de Itaquiraí vão possibilitar o aprimoramento da produção e a implantação de agroindústrias na região”, finalizou.
Com informações de Marcia Brambilla, SEAF/Semadesc