No último sábado, 16, o frango vivo comercializado no interior paulista completou 31 dias com a cotação inalterada em R$2,95/kg.
Obviamente, a estabilidade é apenas aparente, pois, durante todo esse período, ficou restrita exclusivamente ao preço. Que, mesmo assim, tem representado apenas um referencial, já que negócios foram e continuam sendo realizados por valores inferiores.
Iniciada a segunda quinzena e considerando-se os antecedentes do mercado – variando, há um mês, entre calmo e fraco – seria natural contar com algum retrocesso na cotação atual. Pode ser, porém, que ela seja mantida nestas duas semanas finais de julho.
De um lado porque, embora caracterizado como “independente”, o mercado paulista do frango vivo já não é tão independente assim: boa parte da [hoje restrita] produção do setor é realizada “sob encomenda” dos abatedouros. Que precisam manter seus fornecedores e, nesse sentido, tendem a manter a remuneração atual.
De outro lado porque, na próxima semana, começa o retorno da população em férias (período escolar é retomado em 1º de agosto, uma segunda-feira). Ou seja: a recomposição das despensas tende a assegurar a estabilidade atual, podendo, até, propiciar algum ajuste positivo de preços.
Nos três últimos anos foi assim. E, quase com certeza, julho de 2016 não será exceção.
Em tempo: em Minas Gerais – onde o frango vivo obteve na semana passada sua terceira alta do mês – mercado e preço permanecem firmes. Maior do ano, a cotação atual é de R$3,10/kg.
(AviSite) (Redação)