As práticas de fertilização são responsáveis por cerca de 50% dos ganhos de produtividade das culturas, necessitando, assim, serem feitas do modo mais eficiente possível. Porém, visando atingir esta eficiência é necessário que os agentes que atuam na agricultura apliquem conceitos básicos que envolvem a eficiência dos fertilizantes agrícolas, com o intuito de maximizar os retornos sobre os investimentos pelo uso desses insumos.
O que se observa, entretanto, é que muitas vezes esses conceitos básicos não são aplicados, levando, muitas vezes, a níveis extremamente baixos de eficiência dos fertilizantes aplicados.
O conceito de uso eficiente de fertilizante mais difundido entre os técnicos é aquele que reflete o aumento de produção por unidade de nutriente aplicado. Baixa eficiência de fertilizantes significa baixa produtividade e baixos lucros.
Além disto, o uso eficiente desses insumos exige uma diagnose correta de possíveis problemas de fertilidade do solo e nutrição de plantas antes da ação da adubação. Nesse contexto, a utilização de ferramentas de diagnose (análise do solo, análise foliar, avaliação de sintomas de deficiência) é o primeiro passo para determinar o uso inteligente dos fertilizantes e corretivos agrícolas.
Desta forma, o conhecimento das formas de ação, aplicação e vias de absorção se tornam fundamentais na maximização dos resultados da aplicação de fertilizantes.
José Luis da Silva Nunes, Eng. Agrº, Dr. em Fitotecnia (M A Rio)