Empresas envolvidas com a criação e implantação de novas tecnologias voltadas para o agro devem derrubar a “barreira de adoção”, principalmente quanto ao uso de softwares no campo. Foto: Divulgação Strider
Derrubar a “barreira de adoção”, principalmente quanto ao uso de softwares no campo, é um dos principais desafios das empresas envolvidas com a criação e implantação de novas tecnologias voltadas para o setor agropecuário. Do inglês soft adoption, a expressão deixa clara a importância da aproximação com a realidade do meio rural.
“Do ponto de vista da empresa de tecnologia é imprescindível garantir que todas as pessoas envolvidas na operação do campo estejam comprometidas e engajadas com a mudança dos processos que a nova ferramenta traz. Do ponto de vista de quem a adota, o mais importante é eleger uma empresa de tecnologia confiável, que se preocupe com o suporte ao cliente”, salienta Vanessa Nogueira, gerente comercial da Strider. Ela é responsável pela operação de venda direta da empresa no Brasil e nos Estados Unidos.
Em sua opinião, é fundamental que as empresas, que oferecem tecnologias para o agronegócio, entendam o comportamento do setor agrícola e tenham a percepção do mercado sobre como as inovações tecnológicas podem otimizar a produção de diferentes culturas.
Ainda conforme a avaliação de Vanessa, a tecnologia da informação (TI) aplicado ao agro já pode ser chamada de nova “revolução verde”, assim como a que ocorreu na década de 1970.
“Para que os produtores consigam manter e desenvolver suas operações é imprescindível que as soluções tecnológicas consigam otimizar a produção, de forma a torná-la mais sustentável e cada vez mais eficiente. Essa mentalidade é o que irá sustentar a evolução da agricultura nos próximos anos e que está ganhando força nesse momento.”
Ela ainda destaca que, cada vez mais, drones, satélites e sensores já estão sendo usados em campo: “Agora, a corrida é para conseguir extrair os benefícios, de formas economicamente viáveis, para a maioria das propriedades rurais. Nós (da Strider) lançaremos, dentro de alguns meses, produtos que utilizam essas tecnologias. Para desenvolvê-los, focamos nos problemas que o agricultor tem e na sua realidade (infraestrutura, econômica, etc.) para, então, viabilizar a ida desses produtos para o mercado, já com um preço viável e com uma clara proposta de valor”.
TI NO MEIO RURAL
Na visão de Vanessa, “quando colocamos lado a lado os índices de produtividade de uma operação agrícola e os preços dos insumos necessários para produzir, fica fácil entender a aflição de vários produtores”. “Em um cenário de custos de produção cada vez mais altos, o produtor só tem um caminho: identificar os investimentos que podem ajudar na diminuição de seus gastos, enquanto promovem o aumento da produtividade.”
Seguindo esse viés, para a gerente comercial, a tecnologia da informação aplicada no meio rural acaba sendo um dos caminhos mais eficazes: “Várias tecnologias, que hoje estão disponíveis no mercado – sejam de monitoramento de pragas, rastreamento de máquinas, leitura via satélite, de gestão de insumos ou relacionadas a qualquer outra etapa da produção –, impactam de forma significativa as decisões do produtor, que passa a agir de forma muito mais precisa e mais rápida diante dos problemas que afetam o dia a dia da lavoura” .
PLATAFORMA DE CONTROLE DE AGROQUÍMICOS
A Strider, que nasceu como startup, atua na elaboração de tecnologias de ponta (software e hardware), com o objetivo de transformar o modo como as fazendas são geridas, permitindo que elas produzam mais com menos recursos, de forma sustentável.
Carro-chefe da empresa, o programa Strider Crop Protection, por exemplo, vem auxiliando o produtor rural na tomada de decisão quanto ao uso de defensivos agrícolas, por meio do gerenciamento operacional em campo, com a utilização de tablets e uso de mapas inteligentes.
“Substituímos o tradicional caderno de campo por um coletor de dados digital, utilizado para monitoramento da lavoura. Com isso, conseguimos entregar análises dos problemas e da evolução da lavoura de forma rápida, simples e confiável”, relata Vanessa.
Ela explica que a tomada de decisão de medidas de controle do próprio manejo passam a ser guiadas por dados: “A facilidade de acesso remoto às informações, a análise de eficácia de produto, a visualização do monitoramento georreferenciado, a eficiência em controlar os gastos, entre outros fatores, acabam gerando uma economia significativa nos custos, principalmente com defensivos agrícolas”.
Segundo a gerente comercial, a redução de gastos com produtos agroquímicos, com a utilização dessa plataforma online, pode chegar a 20% em uma safra. “Além disso, nossos clientes acabam percebendo um aumento significativo na produtividade dos funcionários responsáveis pelo monitoramento, uma vez que o trabalho de todos os envolvidos fica mais transparente e é possível manter quem de fato traz resultados na equipe.”
Já consolidada no mercado, a Strider possui 1,5 milhão de hectares de clientes ativos no Brasil e no mundo. “No entanto, para mantermos o ritmo de crescimento acelerado, conservamos o espírito de startup, ou seja, temos um time de pessoas altamente capacitadas, focadas em resultado e nos objetivos da empresa”, comenta Vanessa. Para mais informações, acesse www.strider.ag.
Por equipe SNA/RJ