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Com apoio da Agraer, pequenos produtores recebem escritura da terra após 20 anos de espera

  • 12 mar 2020
  • Categorias:Geral
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Nova Alvorada do Sul (MS) – Vinte e cinco famílias da associação Terterra, do projeto de crédito fundiário Jaburu, no município de Nova Alvorada do Sul, receberam a escritura de suas terras nesta quarta-feira (11). Uma conquista que as famílias esperam há 20 anos, desde a chegada no local e financiamento das terras.

O evento contou com a participação da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), junto com a prefeitura de Nova Alvorada do Sul e o Banco do Brasil, que foi o agente financiador da terra.

Há seis anos, a associação Terterra é liderada pela produtora Glacir Gorete Schafer, que comemora o recebimento da escritura. “Isso é uma vitória para nós, um sonho realizado após 20 anos de espera e que vai dar a oportunidade de sermos independente e podermos desfrutar da nossa terra”, afirma ela que atualmente produz leite, que é vendido para o laticínio.

O diretor-presidente da Agraer, André Nogueira Borges, destacou que as parcerias são construídas para que as entidades possam avançar com suas missões. “Nova Alvorada do Sul é referência para a Agraer em assistência técnica, em auxílio e em levar extensão rural aos produtores. A associação foi pioneira em crédito fundiário, com o programa que mudou muito nos últimos anos e continuamos lutando para melhorar cada vez mais para os agricultores familiares, para que se tornem independentes, pois essa é a nossa meta”.

Elisméia de Lima, coordenadora local da Agraer, atuou em todo o processo de regularização das terras dos produtores. “Essas famílias mostraram a força que uma associação tem, superaram os problemas e agora precisam continuar unidos para crescer juntos. A partir de hoje são proprietários com dívidas liquidadas e estão aptos a iniciar uma nova fase em suas vidas”.

O projeto de crédito fundiário Jaburu foi criado no ano 2000. Desde 2010 o processo caminha para regularização, mas em 2014 a dívida da associação foi para execução. A nova diretoria levou o caso ao conhecimento da então deputada federal Tereza Cristina que através de audiência pública levou a demanda a Brasília, onde em 2018 inscreveram-se na Dívida Ativa da União e conseguiram um rebate do valor total.  Depois disso, cada produtor pagou por sua terra, que foi individualizada e escriturada.

Assentamento Jaburu

O assentamento é composto por três associações, cada uma com 25 lotes. O assentamento Jaburu em 2010 foi o pioneiro no cultivo de urucum. Atualmente, a maior parte da produção é agrícola, devido à boa fertilidade do solo.

Atualmente o casal Paulo Roberto Lopes e Ana Maria Azevedo produzem e comercializam o urucum. Com apoio do PROVE (Programa de verticalização da pequena produção agropecuária) eles instalaram uma pequena agroindústria na chácara Vitória e hoje abastecem a merenda escolar de Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante e Caarapó com mais de 4 mil quilos ao ano.

“Chegamos aqui há 20 anos, na época não tinha nada, nem energia elétrica, nem água, apenas uma casa pequena e simples. Construímos tudo ao longo do tempo e hoje fizemos da nossa produção de hortifruti e do urucum. Essa escritura significa muito para nós, daqui para frente a terra é realmente nossa e podemos fazer novos investimentos”, contou a produtora Ana Maria.

Texto: Priscilla Peres/Semagro Fotos: Neia Maceno/Agraer

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