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Clima extremo: Campo Grande enfrenta temperaturas recorde e chuvas abaixo da média

  • 31 jul 2024
  • Categorias:CLIMA & TEMPO
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Campo Grande tem vivenciado nos últimos nove meses um comportamento climático extremo e adverso. Análise meteorológica elaborada pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação),  do período de outubro de 2023 a junho de 2024 revela um padrão de temperaturas anormalmente altas e precipitações significativamente abaixo da média histórica, colocando a cidade em uma situação climática severa.

Entre outubro de 2023 e junho de 2024, de acordo com a análise do Cemtec, todas as medições de temperatura máxima média mensal registraram valores acima da média histórica. Outubro de 2023 apresentou uma temperatura máxima média de 34,9°C, superando em 3,6°C a média histórica de 31,3°C. Este padrão se manteve, com variações que vão de 0,9°C acima da média, em maio de 2024, a 3,7°C superiores à média, registrados em novembro de 2023 e junho de 2024.

As temperaturas mínimas também seguiram a tendência de alta, com desvios positivos de até 3,3°C em junho de 2024. Esse mês, particularmente crítico, não registrou nenhuma precipitação, destacando-se pela presença de massas de ar quente e seco.

A análise das precipitações acumuladas mensais revela uma situação de escassez hídrica preocupante. Em outubro de 2023, choveu apenas 15,4 mm, muito abaixo dos 150,6 mm esperados. Janeiro e março de 2024 também foram marcados por precipitações significativamente abaixo da média, com janeiro registrando apenas 93,2 mm comparado aos 225,4 mm esperados, um déficit de 135,2%.

No período de outubro de 2023 a junho de 2024, Campo Grande acumulou apenas 710,6 mm de chuva, cerca de 55% do esperado, segundo dados climatológicos do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Isso representa uma escassez de aproximadamente 45%, ou 585,9 mm a menos do que o esperado.

Incêndios urbanos

A combinação de altas temperaturas e baixa precipitação intensificou os efeitos da seca na região. Este cenário contribuiu para o aumento dos incêndios urbanos, à medida que a evaporação dos rios e lagos, junto com a evapotranspiração das plantas, reduziu ainda mais a disponibilidade de água. De acordo com o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de MS), de 01/10/23 a 29/07/2024, os militares realizaram 1.542 atendimentos de incêndios em vegetação em Campo Grande.

“Persistindo essa condição climática, a população de Campo Grande tende a enfrentar risco de problemas relacionados ao calor, como insolação e desidratação. A continuidade deste padrão pode ter impactos na agricultura, na saúde pública. É importante que a população evite o hábito de atear fogo como forma de limpeza, pois a situação climática é extrema. Daí a necessidade do apoio da sociedade civil em campanhas contra o uso do fogo para eliminação de restos de varrição de quintais e para eliminação de vegetação em terrenos baldios”, comenta o meteorologista Vinícius Sperling, do Cemtec.

Marcelo Armôa, Semadesc

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