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Brasil deve tornar produção de carne bovina mais eficiente para sustentar posição no mercado global, diz Rabobank

  • 22 dez 2015
  • Categorias:Geral
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A cadeia de produção de carne bovina brasileira é considerada ineficiente em comparação a outros grandes produtores e exportadores, e precisará melhorar para que o país se mantenha como um dos líderes no fornecimento do produto, avaliaram analistas do Rabobank em recente relatório.

O setor de carne bovina no Brasil, historicamente, se beneficiou de terras de pastagem abundantes para produção de boi gordo alimentado com capim, o que permitiu forte crescimento da produção do país. Mas o Rabobank avalia que a degradação de pelo menos metade das pastagens brasileiras, mais recentemente, tem reduzido a eficiência na produção.

Enquanto nos EUA animais são abatidos em até dois anos, no Brasil não é raro encontrar animais de 4 ou mais anos de idade nas pastagens, disse o banco.

Apesar de haver produtores no Brasil com “excelente performance” na produção, a média nacional ainda está bem abaixo do potencial que o país pode alcançar com o desenvolvimento da cadeia de produção, segundo os analistas.

“De acordo com o USDA (Departamento da Agricultura dos Estados Unidos), grandes importadores vão demandar 10,1 milhões de toneladas de carne do mercado internacional em 2024 – um volume adicional de 2,8 milhões de toneladas se comparado a 2014”, informaram os analistas no relatório.

“O Rabobank avalia que o Brasil poderá entregar 1 milhão de toneladas desse volume adicional – o que daria ao país quase 25% do mercado internacional”, acrescentaram.

Os analistas avaliam que o Brasil precisará aumentar a produção de gado alimentado com grãos para competir com EUA e Austrália. A organização da cadeia de produção, com o estabelecimento de parcerias baseadas em contratos de fornecimento de gado, também poderá aumentar a competitividade do setor de carne bovina brasileiro, segundo o Rabobank.

Além disso, os analistas sugerem a negociação de vitelos tendo como referência o peso dos animais, e não por cabeça, para que os produtores tenham incentivos para melhorar a eficiência na produção e para que possa haver uma distinção mais clara entre gado de alta e de baixa qualidade.

O Brasil deverá levar quase uma década para que 20% da sua carne bovina seja produzida em confinamento, ante 10% em 2014. Durante esse período, o Rabobank considera que o país também precisa aumentar outras formas eficientes de produção de carne bovina como sistemas integrados entre pecuária e lavoura e o uso de grãos para suplementar a alimentação de animais criados em pastagens (semiconfinamento).

“Como resultado, cerca de 40% da produção de carne bovina brasileira em 2024 poderá ocorrer em algum sistema intensivo”, afirmaram os analistas.

Por Anna Flávia Rochas CARNE TEC

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