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Áreas de refúgio ajudam no controle de pragas da soja

  • 17 fev 2016
  • Categorias:Geral
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“A instalação de áreas de refúgio ajuda no controle de pragas da soja em cultivos com culturas transgênicas Bt”. A afirmação é do engenheiro agrônomo e técnico da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, Lucas Pinheiro, sobre o sistema que consiste na implantação de uma porcentagem do total da área da lavoura de soja com plantas sem transgenia. Esta prática é fundamental para reduzir o risco de seleção de pragas resistentes ao Bacillus thuringiensis, ou simplesmente Bt, como é usualmente conhecido.

Pinheiro e mais quatorze profissionais do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS participaram de um treinamento sobre a fundamentação das áreas de refúgio na semana passada. “O refúgio traz diversos benefícios ao produtor, pois contribui para que as pragas não fiquem resistentes à planta transgênica, evitando assim o uso de agroquímicos para controle”, explica o especialista da Aprosoja/MS.

Segundo o engenheiro agrônomo, as áreas de refúgio devem ocupar um percentual de 20% do espaço de cultivo em relação ao total de soja transgênica Bt plantada na propriedade. O produtor tem que respeitar ainda um limite máximo de 800 metros de distância a partir de uma lavoura transgênica, permitindo assim que os insetos transitem entre as duas áreas. “O produtor não pode considerar o cultivo de áreas de propriedades vizinhas como área de refúgio”.  Ao implantar a área de refúgio, na explicação de Pinheiro, os insetos que estão nesta área podem cruzar com insetos originários das áreas de cultivo de soja transgênica Bt, gerando indivíduos que mantém a susceptibilidade ao Bacillus thuringiensis e, com isso, reduzindo o risco resistência.

Na avaliação da analista técnica do Sistema Famasul, Ana Beatriz Paiva, o treinamento realizado na sede da instituição é importante porque propicia aos técnicos informações atualizadas sobre o tema, e “estes, ao visitarem os produtores no campo, podem repassar estas informações”.

Já para o gestor do Departamento Técnico do Sistema Famasul, Justino Mendes, o treinamento servirá para que seja ampliado o acesso às informações referente às áreas de refúgio nas lavouras.  “Com o treinamento nossa equipe poderá levar ao produtor rural a necessidade de se fazer o refúgio para que as pragas não fiquem resistentes ao Bacillus thuringiensis, que é um dos agentes biológicos incorporados às plantas transgênicas Bt. Com isso, os  instrutores, especialmente aqueles que fazem parte da equipe de instrutores do Programa Soja Plus e equipe de técnicos da Aprosoja, que atuam no Programa Siga MS, no levantamento de dados de campo, poderão levar a quem está na ponta da cadeia produtiva os conhecimentos adquiridos no evento”.

Sobre o Soja Plus e o Siga/MS –  O Soja Plus é uma parceria entre a Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Senar/MS, Sistema Famasul, entre outras entidades representativas do setor. A meta é  oferecer um programa de gestão rural eficiente para produtores rurais, que resultará em melhoria na produção e atendimento dos aspectos ambientais e sociais de uma empresa rural.

Já o Siga/MS – Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio é uma ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS, que traz o acompanhamento do andamento do plantio e colheita de culturas como milho, soja, algodão, cana, além da previsão climática e viabilidade logística de grãos, entre outros fatores determinantes para uma boa safra.

Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.

O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.

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