Campo Grande (MS) – Consórcio liderado pela coreana Enspire KSB Energy pretende investir US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) em uma usina fotovoltaica (energia solar) em Anaurilândia – a 372 quilômetros de Campo Grande. O investimento é equivalente a 60% da receita anual do Estado.
Uma comitiva de empresários coreanos e o prefeito Edinho Takazono foram recebidos nesta segunda-feira (29), no gabinete, pelo governador Reinaldo Azambuja e por secretários para conversar sobre o assunto. O governador afirmou que Mato Grosso do Sul tem total interesse em receber o projeto e destacou as condições favoráveis para a implantação da usina no Estado. “Mato Grosso do Sul possui uma lei que isenta a geração de energia sustentável do pagamento de compensação ambiental. Só dois estados brasileiros têm essa isenção. E todos os equipamentos importados para a construção estão isentos de ICMS no Estado”, disse.
De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o projeto da usina está em consonância com a política de desenvolvimento sustentável do Governo de Mato Grosso do Sul. “Estamos atendendo o grupo KSB Energy. Hoje demos mais um passo importante. Eles, a partir de agora, começam a formalizar o projeto, o pedido de licenciamento ambiental, os incentivos fiscais, dentro do que a lei prevê, e também, com a prefeitura, o terreno”, declarou.
O CEO da KSB Coreia e da Enspire KSB Energy, Jong Bokpark, destacou a qualidade do investimento. “Já viemos aqui a Mato Grosso do Sul várias vezes e sempre recebemos apoio. Vamos trazer a melhor tecnologia do mundo para esse projeto”.
Recebendo apoio dos governos estadual, municipal e federal, a empresa deverá funcionar em uma área de 18 milhões de metros quadrados, doada pela prefeitura. “É o único estado que vai dar todas as condições para a instalação da usina”, afirmou o prefeito Edinho.
A escolha do município também se deve a alta incidência solar. De acordo com o CEO KSB Brasil, José Vieira, a previsão é de que a obra tenha início em aproximadamente 1 ano e comece a operar em até 48 meses. A energia produzida deverá atender o Brasil. Será o primeiro investimento da empresa coreana no país.
Também participaram da reunião o secretário Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), o secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna, o coordenador Pedro Chaves (Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos), o deputado federal Beto Pereira e vereadores de Anaurilândia.
Paulo Fernandes – Subsecretaria de Comunicação
Fotos: Chico Ribeiro