Campo Grande (MS) – Mais uma pesquisa nacional atesta o bom desempenho da economia sul-mato-grossense. Dessa vez, conforme apurou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, Mato Grosso do Sul apresentou a terceira menor taxa de desocupação (pessoas sem emprego e sem nenhuma fonte de renda), com 7,2%, atrás apenas de Mato Grosso (6,7%) e Santa Catarina (6,2%). Isso durante o terceiro trimestre de 2018.
O índice nacional de desocupação no trimestre julho-setembro foi de 11,9% (quatro pontos percentuais acima do índice estadual). O Estado com a pior taxa de desocupação no período foi o Amapá (18,3%), seguido do Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). No geral, a situação da desocupação melhorou em 21 das 27 unidades da Federação. O índice de Mato Grosso do Sul foi de 7,6% para 7,2%, o que em números reais representa 3 mil pessoas a mais com algum tipo de renda, seja emprego formal, por conta própria ou mesmo trabalho temporário.
O universo de desocupados no Mato Grosso do Sul soma 103 mil pessoas. Além desses, o Estado tem um contingente de 693 mil trabalhadores potenciais, que já têm idade superior a 14 anos, porém não estão procurando emprego. Deste total, 36 mil são considerados desalentados, os que desistiram de procurar ou por alguma razão preferem ficar fora do mercado de trabalho por ora.
No Brasil, o contingente de desalentados no terceiro trimestre de 2018 foi de 4,78 milhões de pessoas, valor estável em relação ao 2º trimestre de 2018 (4,83 milhões, o maior contingente de desalentados da série histórica da PNAD Contínua). Os Estados com mais gente nessas condições são: Bahia (794 mil pessoas) e Maranhão (523 mil). Já os com menores contingentes são Roraima (12 mil) e Amapá (11 mil pessoas.