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Maneiras de baratear os custos da construção de viveiros para produção de mudas são discutidas em Corumbá

  • 11 set 2015
  • Categorias:Geral
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Pesquisadores falam sobre maneiras de baratear os custos da atividade

Para quem tem interesse em produzir mudas em viveiros no Pantanal, saiba que o processo pode ser mais simples do que se imagina. O pesquisador Norton Hayad Rego, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), veio até Corumbá (MS) a pedido da Embrapa Pantanal para discutir com os produtores rurais dos assentamentos locais, estudantes e técnicos da área ambiental as diferentes formas – e custos – de se construir viveiros para a produção de mudas na região. “Existem muitos métodos de produção a custos mais baixos, com materiais regionais, especialmente para viveiros temporários, caseiros ou de pequeno porte”, afirma.

Citando a própria experiência, Norton conta que levou cerca de uma semana para construir um viveiro com capacidade para produzir entre cinco e dez mil mudas em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, por cerca de R$3.600. Como alternativas para baratear a produção, o professor cita o uso de garrafas pet, caixas de leite e suco industrializado como embalagens para as mudas e a colocação de mangueiras ou regadores no sistema de irrigação. “Cada um encontra uma forma mais econômica de produzir. Essa é a chave da produção de mudas: conseguir reduzir custos, produzindo com qualidade e remunerando melhor o trabalho”.

Norton fala, ainda, sobre as diferentes opções de plantas disponíveis ao produtor: ele pode optar por espécies nativas voltadas à recuperação ambiental, espécies que favoreçam a produção de madeira, plantas frutíferas ou ornamentais. “Uma árvore que eu acho muito promissora é o angico, tanto na produção de madeira para fins comerciais quanto para a produção de lenha. Outra espécie que eu vejo em destaque, por ter um crescimento rápido, é o louro”, diz. Para o professor, a construção de viveiros pode ser uma forma de gerar renda e emprego para as mulheres do meio rural, pequenos produtores e jovens que precisam se inserir no mercado de trabalho.
De acordo com a pesquisadora Catia Urbanetz, da Embrapa Pantanal, há uma demanda por mudas de qualidade em Mato Grosso do Sul que ainda não é atendida. “No estado, existem apenas 27 viveiros cadastrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)”, afirma. Mesmo assim, a pesquisadora ressalta que é necessário fazer um planejamento da atividade antes de executá-la. “A produção do viveiro tem que ser voltada a atender a demanda do consumidor”, diz Catia. “É mais seguro produzir mudas que já estão vendidas, recebendo 50% do valor da venda de entrada para arcar com os custos da produção”.
Aos produtores que querem entrar no mercado, Norton recomenda buscar a profissionalização. “Ter o conhecimento das espécies, dos métodos de colheita, estimativa de produção, como armazenar e plantar… não tem com produzir mudas sem conhecer esses parâmetros”. Para a pesquisadora da Embrapa Pantanal Suzana Salis, é preciso dar suporte às pessoas interessadas em trabalhar com áreas que favoreçam a conservação ambiental. “Estruturar e fortalecer os sistemas de extensão do estado, transferindo tecnologias e conhecimentos sobre a produção de mudas e sementes, é muito importante para apoiar o produtor”, finaliza.
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