Em MS, 40 mil pessoas saíram da pobreza entre 2023 e 2024, aponta Síntese de Indicadores Sociais do IBGE

  • Publicado em 03 dez 2025 • por Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semadesc •

  • Mato Grosso do Sul registrou uma das maiores reduções de pobreza do país entre 2023 e 2024. No período, 40 mil pessoas deixaram a condição de pobreza, conforme a Síntese de Indicadores Sociais 2025, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo IBGE. O estudo mostra ainda queda na extrema pobreza e melhora em outros indicadores sociais e econômicos do Estado.

    A proporção da população sul-mato-grossense em extrema pobreza, definida como renda domiciliar per capita inferior a US$ 2,15 por dia, caiu de 2,0% para 1,6%, redução de 0,4 ponto percentual. Com esse resultado, o Estado alcançou a terceira menor taxa do país, atrás apenas de Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,4%). As linhas intermediárias de pobreza também recuaram. A faixa de US$ 3,65/dia passou de 5,0% para 4,8%, enquanto o grupo de até US$ 6,85/dia teve queda de 19,1% para 17,5%, movimento que corresponde à saída de 40 mil pessoas da situação de pobreza.

    O relatório destaca avanços no mercado de trabalho. A taxa de desocupação caiu de 4,7% em 2023, para 3,9% em 2024, o menor nível desde o início da série histórica em 2012, redução acompanhada pelo aumento do rendimento médio real da população ocupada, que passou de R$ 3.174 para R$ 3.265 mensais. A proporção de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham também atingiu o menor patamar da série, com queda de 112 mil para 100 mil pessoas.

    Na avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semadesc, os resultados refletem o ambiente econômico favorável construído pelo Governo do Estado. “A redução da pobreza em todas as faixas reforça que Mato Grosso do Sul vive um momento sólido de desenvolvimento, com geração de oportunidades e melhoria da renda. Quando o mercado de trabalho avança, a economia se diversifica e as políticas públicas são coordenadas, conseguimos impactar diretamente a vida das pessoas”, afirmou.

    O estudo também aponta desafios como a desigualdade de renda entre grupos sociais e a necessidade de avanço em metas educacionais do Plano Nacional de Educação. “Ainda assim, os indicadores gerais mostram que Mato Grosso do Sul segue entre os estados com melhores resultados sociais do país, combinando crescimento econômico, aumento de renda e redução consistente da pobreza”, finalizou o secretário Jaime Verruck.

    Marcelo Armôa, Semadesc

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