O secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Artur Falcette, participou, hoje (9), da COP Cerrados, conferência promovida pelo Consórcio Brasil Central, no Auditório do Memorial JK, em Brasília (DF). O evento reuniu autoridades, pesquisadores e representantes da sociedade civil para debater estratégias de preservação e desenvolvimento sustentável no segundo maior bioma do país.
A COP Cerrados representa um marco para o fortalecimento do bioma, que abrange mais da metade do território da região Centro-Oeste e é reconhecido como a savana mais rica em biodiversidade do planeta. Com cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados, o Cerrado abriga as nascentes que alimentam três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, reafirmando sua relevância não apenas para o Brasil, mas para toda a América Latina.
“Foi uma oportunidade muito boa de discutir com outros estados do Cerrado brasileiro, as ações que são realizadas; Nós mostramos as principais políticas que são desenvolvidas pelo Governo do Estado”, salientou Falcette.
O evento foi organizado como parte das articulações preparatórias para a COP30, que será realizada em 2025, em Belém (PA). A iniciativa reforça a necessidade de reconhecer um “Brasil além da Amazônia”, valorizando a pluralidade dos Cerrados e suas 25 fitofisionomias, cada uma com papel estratégico na preservação da biodiversidade e no equilíbrio climático.
A conferência contou também com a participação da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, representando o governador de Goiás e presidente do Consórcio Brasil Central, Ronaldo Caiado, da CEO da COP30 e de representantes dos governos do Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, além de embaixadores, pesquisadores, secretários de Estado e representantes da sociedade civil.
Carta para o Cerrado
Durante o encontro, foi assinada a Carta para o Cerrado, documento que será apresentado oficialmente na COP30 e que busca ampliar a visibilidade do bioma nas discussões nacionais e internacionais sobre o clima e o desenvolvimento sustentável.
“Os pedidos valem para qualquer bioma de forma geral. Nossa solicitação na Carta foi para que a presidência da COP auxilie os estados nesta interlocução e que possa discutir uma modernidade da política ambiental do Brasil. Entendemos que avançamos muito nos últimos anos na fiscalização, no comando e controle. Mas estas ferramentas não são capazes de nos ajudar a enfrentar os desafios que a gente precisa”, finalizou Falcette.
Rosana Siqueira, da Semadesc com informações do Governo federal
Fotos – Amazônia Press