Mato Grosso do Sul segue como um dos estados com melhor desempenho no mercado de trabalho do país, graças ao ambiente favorável aos negócios e indicadores positivos. Dados do 4º trimestre de 2024, divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, apontam que o Estado registrou a 5ª menor taxa de desocupação do Brasil, ficando atrás apenas de Rondônia, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná. Os números foram apresentados hoje (01) pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, durante o lançamento do MS Qualifica Digital, no auditório da COINT/Sefaz.
Durante sua apresentação, o secretário destacou que Mato Grosso do Sul apresentou nível de ocupação superior a 60%, posicionando-se como o 7º estado com maior nível de ocupação do país. O estado também se destaca pela baixa taxa de desalento, sendo a 2ª menor do Brasil, e pela 6ª menor taxa de informalidade.
O rendimento médio mensal real dos trabalhadores sul-mato-grossenses também está acima da média nacional. Enquanto o Brasil registra média de R$ 3.346, em MS o valor chega a R$ 3.504, de acordo com os dados do IBGE.
O saldo de empregos formais, medido pelo Novo CAGED, mostra ainda a força do estado na geração de empregos com carteira assinada, reforçando o compromisso de Mato Grosso do Sul com o desenvolvimento econômico e social.
“Mato Grosso do Sul vem transformando vidas por meio do trabalho, emprego e renda”, ressaltou o secretário, lembrando ainda que o Estado é um verdadeiro celeiro de oportunidades com demanda por mão-de-obra na agroindústria, agropecuária, serviços, comércio, entre tantos outros segmentos.
RAIO X DO MERCADO DE TRABALHO
(4º trimestre de 2024)
- Desocupação:
Mato Grosso do Sul possui a 5ª menor taxa de desocupação do Brasil.
Estados com menores taxas: 1º RO, 2º MT, 3º SC, 4º PR.
- No 4º trimestre de 2024, Mato Grosso do Sul tinha 2,86 milhões de habitantes, dos quais 78,9% estavam em idade de trabalhar. A taxa de participação na força de trabalho foi de 65,3%, com uma taxa de desocupação de 3,7%. Entre os trabalhadores, 96% estavam ocupados. A taxa de subutilização foi de 9%, indicando a presença de trabalhadores subocupados ou desalentados. Os dados mostram um mercado de trabalho com baixa desocupação, mas com desafios relacionados à qualidade da ocupação e à inclusão de trabalhadores fora da força de trabalho.
Ocupação:
Nível de ocupação acima de 60%.
7º maior nível de ocupação do país.
1º MT, 2º SC, 3º GO, 4º PR, 5º RS, 6º SP.
- Em 2024, o nível de ocupação ficou entre 62,8% e 64,2%, ainda acima do padrão nacional
- Desalento:
2ª menor taxa de desalento do Brasil.
1º SC.
- Informalidade:
6ª menor taxa de informalidade do país.
1º RO, 2º MT, 3º SC, 4º PR.
- Rendimento médio mensal real:
MS: R$ 3.504
Brasil: R$ 3.346
- No último trimestre de 2024, o rendimento médio em MS atingiu R$ 3.504, superando em cerca de R$ 160 o valor nacional (R$ 3.346), mantendo níveis superiores à média brasileira.
- Empregos com carteira assinada (estoque por setor):
- Entre 2020 e 2025, todos os setores econômicos de Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento no número de empregos formais. O setor de serviços concentrou o maior volume, passando de 216 mil para 265 mil vínculos, seguido por comércio, que cresceu de 126 mil para 156 mil.
- A indústria também mostrou expansão relevante, saindo de 110 mil empregos formais em 2020 para 131 mil em 2025.
- A agropecuária registrou aumento expressivo, passando de 76 mil para 100 mil vínculos, resultado que reflete a formalização crescente do setor no estado.
- Já a construção civil teve avanço até 2023, atingindo 34 mil vínculos.
- No geral, os dados indicam fortalecimento do mercado formal de trabalho em MS, com destaque para os setores de serviços, indústria e agropecuária, que sustentam o dinamismo do emprego no estado.
Rosana Siqueira, da Semadesc
Fotos – Mairinco de Pauda