O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Fundect, apoia projetos de pesquisa voltados ao desenvolvimento de tecnologias e ideias inovadoras que promovam a competitividade da cadeia produtiva de proteína animal no Estado e que tenham potencial de mercado para serem absorvidos por empresas do segmento.
Um destes projetos, viabilizados por meio de edital da Fundect, é o de rastreamento de suínos por blockchain, desenvolvido pela empresa SBR Prime, de Mato Grosso do Sul. Ele foi apresentado na terça-feira (6) à diretoria da Seara, em reunião acompanhada pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc, e o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta. “Esse projeto foi desenvolvido a partir de um edital de financiamento da Fundect, uma pesquisa dentro do conceito de desenvolvimento de inovação”, explicou Verruck.
De acordo com o titular da Semadesc, o Governo do Estado priorizou o recurso destinado ao financiamento de projetos de pesquisa, disponível na Fundect, para algumas linhas estratégicas da economia sul-mato-grossense. “Esse é um projeto que estava dentro da linha estratégica da cadeia produtiva da proteína animal. Foi identificado que uma das deficiências do setor era exatamente a questão dos sistemas adequados para emitir índices técnicos, produção e tal. Então, dentro do SIAVS, com a intermediação do Governo, a gente propiciou que essa empresa que era apoiada por nós, pudesse apresentar para uma grande indústria, que no caso era a Seara, o sistema de rastreamento”, acrescentou Jaime Verruck.
A reunião com a diretoria da Seara “foi uma apresentação que nós acompanhamos junto com a Asumas para buscar exatamente a melhoria da eficiência na suinocultura. Então, a partir da reunião, a empresa avaliou e agora eles farão uma contratualização de desenvolvimento, para verificar se, efetivamente, o software os atende”, informou.
A ação do Governo do Estado, fomentando projetos de pesquisa e favorecendo com que os resultados cheguem ao conhecimento do mercado é uma estratégia de geração de inovação para as cadeias produtivas se tornarem mais competitivas. “Estamos fomentando a ciência. A ideia é fazer exatamente a ligação da inovação com aquele que efetivamente está trazendo o investimento. Ou seja, tornar as cadeias produtivas do Estado, que a gente considera potenciais de proteína, mais competitivas. Então, é inovação, é estratégia voltada para essas cadeias produtivas”, finalizou Jaime Verruck.
Rosana Siqueira, Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda, Semadesc